Agrofloresta Xavante brilha no Rio G20 – Conversas para o Planeta

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Projeto Agrofloresta Xavante é apresentado no Rio G20

indígenas Xavantes em discussão ambiental
Foto: Divulgação | Novo Humano

Na sequência da campanha intitulada ‘A Resposta Somos Nós’, os povos indígenas do Brasil continuam a fazer sua presença significativa ser conhecida na cúpula do G20. A representatividade nesta ocasião se dá por meio do projeto Agrofloresta Xavante – Watzadzé Up’tabi, que em tradução livre significa “alimento verdadeiro” na língua da etnia xavante. Este projeto é fruto de uma colaboração entre a organização Novo Humano, Carpe Projetos Socioambientais e a Associação Indígena Xavante Ripá de Produtividade e Etnodesenvolvimento (AIXRPE).

agrofloresta em desenvolvimento
Agrofloresta Xavante. Foto: Divulgação | Novo Humano

O projeto será apresentado no evento Rio G20 – Diálogos para o Planeta por Yuri Diniz, cofundador da Carpe Projetos Socioambientais, que realizará uma palestra seguida de uma exibição audiovisual no Parque Glória Maria, situado em Santa Teresa. Este evento, que é parte das atividades do Rio G20, é organizado pelo Instituto Bienal Amazônia (IBA) e colabora diretamente com a cúpula dos líderes do G20, contando com o suporte do Comitê Rio G20.

A apresentação incluirá detalhes sobre as iniciativas de agrofloresta implementadas pela organização Novo Humano em conjunto com a Carpe. O projeto Agrofloresta Xavante, que teve seu início em outubro de 2022, já reflorestou mais de 5 mil metros quadrados com uma variedade de mais de 50 espécies nativas, incluindo plantas medicinais e alimentícias, fundamentais para a cultura local.

Yuri Diniz compartilha: “Estamos dedicados a recuperar uma área severamente degradada ao redor da aldeia, focando no reflorestamento do cerrado nativo e na produção de alimentos saudáveis, trabalhando em colaboração com a etnia A’uwe. Os resultados no solo são notáveis: com recursos exclusivamente locais, conseguimos transformar um solo arenoso e degradado em terra preta em um intervalo curto.”

sementes da agrofloresta Xavante
Foto: Divulgação | Novo Humano

O projeto em expansão tem como meta a criação de um cinturão agroflorestal nativo com 11 hectares, o que proporcionará uma verdadeira ilha de abundância para a Aldeia Ripá, localizada no estado de Mato Grosso. O propósito é garantir a autonomia alimentar da etnia A’uwe, além de auxiliar na regeneração do território e na recuperação de sementes crioulas e espécies nativas do Cerrado, que são imprescindíveis para a identidade cultural xavante.

A iniciativa coloca em prática técnicas de cultivo agroflorestal em uma interação direta com a comunidade da Aldeia Ripá, situada dentro do Território Indígena Pimentel Barbosa, em Mato Grosso. Aqueles que tiverem interesse em conhecer melhor o projeto poderão participar da apresentação, que é gratuita e acessível ao público em geral.

Informações sobre o evento Rio G20 – Diálogos para o Planeta

  • Atividade: Palestra e exibição audiovisual “Construindo um Futuro Ancestral: práticas agroflorestais como uma possibilidade para controle de incêndios florestais, resgate de sementes crioulas e o projeto Agrofloresta Xavante”
  • Convidado: Yuri Diniz, cofundador da Carpe Projetos Socioambientais e associado à organização Novo Humano
  • Data: 20 de novembro
  • Horário: 16h30 – 18h00
  • Local: Parque Glória Maria, Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa, Rio de Janeiro (RJ)
  • Entrada: Gratuita
projeto agrofloresta Xavante
Fotos: Divulgação | Novo Humano

Fonte: Guia Região dos Lagos

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