Haddad comemora avanço na reforma, mas enfrenta resistência da oposição

Haddad festeja avanço da reforma, mas se queixa da oposição

Fernando Haddad celebra avanço da reforma tributária, mas critica oposição

O ex-ministro da Fazenda e candidato à presidência Fernando Haddad comemorou a aprovação da reforma tributária em dois turnos pelo Senado, porém criticou os senadores da oposição que tentaram barrar a proposta. Haddad ressaltou que houve uma atuação intensa por parte da oposição, o que polarizou o debate.

“Houve muita atuação por parte da oposição contra a reforma. Na minha opinião, isso polarizou um pouco o debate, que é uma questão de Brasil”, disse Haddad logo após a aprovação da PEC da reforma em primeiro turno.

O ex-ministro destacou que a proposta de emenda constitucional já estava em tramitação desde 2019 e que nem sequer foi apresentada no governo atual. Ele acredita que a discussão da PEC na Câmara dos Deputados será mais fácil.

“É incorporar ou não [as mudanças do Senado] e poder promulgar. Eu acredito que seja possível a promulgação da reforma tributária ainda neste ano”, afirmou Haddad.

O avanço da reforma tributária

A aprovação da reforma tributária em dois turnos pelo Senado é um marco importante para o país. A proposta tem como objetivo simplificar o sistema tributário brasileiro, reduzir a burocracia e melhorar a competitividade das empresas.

A reforma prevê a unificação de diversos impostos, como o ICMS, ISS, PIS e Cofins, em um único imposto sobre bens e serviços (IBS). Além disso, propõe a criação de um imposto sobre movimentações financeiras (IMF), que incidiria sobre saques e depósitos bancários.

O texto aprovado no Senado ainda precisa passar pela análise da Câmara dos Deputados antes de ser promulgado. A expectativa é que a discussão na Câmara seja mais tranquila e que a reforma tributária possa ser implementada ainda neste ano.

Oposição e críticas à reforma

A oposição ao governo se posicionou contra a aprovação da reforma tributária no Senado. Os senadores contrários argumentaram que a proposta não contemplava medidas para reduzir a desigualdade social e que poderia prejudicar os mais pobres.

Além disso, a oposição criticou o fato de a reforma ter sido discutida e aprovada em meio à pandemia de Covid-19, alegando que outras questões de saúde e econômicas deveriam ter prioridade.

No entanto, defensores da reforma afirmaram que ela é fundamental para impulsionar a economia, atrair investimentos e simplificar a vida dos contribuintes e das empresas. Segundo eles, a aprovação da reforma tributária é urgente e trará benefícios para todos os setores da sociedade.

O próximo passo: discussão na Câmara dos Deputados

Após a aprovação no Senado, a reforma tributária agora segue para a Câmara dos Deputados, onde será discutida e votada pelos parlamentares. É esperado que haja debates e possíveis ajustes no texto antes da votação final.

A Câmara é composta por um número maior de deputados em comparação ao Senado, o que pode resultar em mais divergências e emendas sendo propostas. No entanto, a expectativa é que a discussão flua de maneira mais tranquila do que no Senado, devido à importância da reforma para o país.

Caso a Câmara aprove o texto com modificações, ele retorna para o Senado para uma nova votação. Se o texto for aprovado nas duas casas legislativas, ele segue para sanção presidencial.

A reforma tributária é uma demanda antiga da sociedade e seu avanço no Congresso Nacional é um passo importante para a melhoria do sistema tributário brasileiro. Resta agora acompanhar as discussões na Câmara dos Deputados e aguardar a promulgação da reforma.

Conclusão

Fernando Haddad comemorou a aprovação da reforma tributária pelo Senado, mas criticou a atuação da oposição, que tentou barrar a proposta. Ele ressaltou que a reforma já estava em tramitação desde 2019 e acredita que sua discussão na Câmara dos Deputados será mais fácil. A reforma tributária é um importante passo para simplificar o sistema tributário e melhorar a competitividade das empresas no Brasil. Agora, resta acompanhar as discussões na Câmara e aguardar sua promulgação.

Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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