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Frutas da Amazônia: Embrapa lança calendário de cultivo para fruticultura
É provável que você já tenha ouvido falar do açaí e da castanha-do-brasil, famosos não só na região Norte do Brasil, mas em todo o país. No entanto, quantas outras frutas dessa rica região amazônica você conhece? Um exemplo interessante é o camu-camu, que possui uma concentração de vitamina C superior à da acerola. Um estudo realizado pela Embrapa Amazônia Oriental, que observou as espécies nativas e exóticas no setor de fruticultura em Belém ao longo dos anos 80 e 90, resultou na elaboração de um calendário específico sobre a fruticultura na Amazônia. Este material funciona como um guia que detalha o ciclo de vida de diversas frutas, incluindo desde o preparo das mudas até a colheita.
Denominado “Calendário de fruteiras na Amazônia: nativas e exóticas”, essa publicação reúne décadas de pesquisa em um formato acessível. Embora as informações sejam direcionadas para as condições climáticas de Belém, elas não se limitam às especificidades desta localidade. É importante considerar que nos diferentes locais da Amazônia, as etapas de cultivo podem variar de um a dois meses, dependendo das condições climáticas.
A versão digital do calendário é disponibilizada sem custos e pode ser acessada no portal da Embrapa. O material detalha, de forma clara, o cultivo de 21 espécies de frutas que são nativas, exóticas ou nacionais introduzidas.
A Embrapa Amazônia Oriental, localizada em Belém do Pará, sempre teve como objetivo coletar e cultivar sementes, com o intuito de selecionar os exemplares mais adequados para a propagação e oferta a agricultores e à população em geral. Apesar desse esforço, muitos sabores, texturas e cores dos produtos oriundos da Amazônia permanecem desconhecidos para uma grande parte da população.
Essa realidade não é exclusiva da Amazônia. Diversas frutas provenientes da Mata Atlântica e do Cerrado, por exemplo, também têm um consumo bastante restrito, quando comparadas às frutas comuns em supermercados. De fato, uma pesquisa conduzida por cientistas brasileiros revelou que apenas 1,3% da população brasileira possui acesso a uma dieta rica em biodiversidade.
Conhecer e valorizar essas frutas é o primeiro passo para ampliar nosso repertório alimentar, conectando-nos a alimentos que são ricos em nutrientes e que, ao mesmo tempo, ajudam a preservar a diversidade dos biomas, contribuindo para a sustentabilidade do planeta.
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