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Autoridades de Cabo Frio Reduzem Seus Próprios Salários em 50%
Na última terça-feira, dia 14, o prefeito de Cabo Frio, Serginho Azevedo (PL), e o vice-prefeito Miguel Alencar (União), anunciaram que eles próprios farão uma drástica redução em seus salários, que será de 50%, enquanto a situação financeira da prefeitura não for normalizada. Além disso, informaram que os funcionários da administração municipal terão os salários referentes a dezembro de 2024 pagos em até 10 parcelas.
Ambos os dirigentes decidiu também parcelar seus vencimentos do mês de janeiro. O prefeito Serginho comentou sobre a necessidade de agir com empatia em relação à população de Cabo Frio, expressando entendimento sobre o “sofrimento” que os servidores enfrentam devido aos atrasos nos pagamentos. Ele declarou: “O parcelamento do salário de dezembro decorre do desvio de recursos que nossa cidade enfrentou. Como prefeito, estou me colocando no lugar de cada um de vocês. Por isso, vou parcelar meu salário de janeiro em 10 vezes. E, enquanto não regularizar todos os pagamentos do funcionalismo, abrirei mão de 50% do meu salário a partir de fevereiro”.
Após a manifestação do prefeito, o vice-prefeito Miguel Alencar fez um comunicado semelhante. Ele expressou confiança na eficácia do planejamento que estão implementando, revelando esperança de que conseguirão normalizar a situação antes do tempo previsto: “Temos plena confiança de que conseguiremos colocar tudo em ordem antes do previsto e, se possível, antecipar o pagamento do salário de dezembro que, infelizmente, precisou ser parcelado devido à falta de recursos e aos desvios da gestão anterior”.
Situação Financeira Crítica
Uma semana antes desse anúncio, Serginho gravou um vídeo em que declarou a situação de calamidade financeira em Cabo Frio. Essa medida tem a validade de 180 dias e foi tomada após a análise das contas públicas que revelou um cenário alarmante. O prefeito está mantendo contato direto com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que será responsável pela auditoria das contas do município a fim de identificar possíveis irregularidades nos gastos.
O prefeito apontou que o “rombo” nas finanças da cidade ultrapassa R$ 1,4 bilhão e atribuiu essa grave situação à administração anterior, liderada por Magdala Furtado (PV). A declaração de calamidade financeira e a redução nos salários são algumas das medidas que Serginho e Miguel estão adotando para tentar estabilizar as finanças e recuperar a confiança da população no governo municipal.
Por fim, a equipe de reportagem da cidade não obteve sucesso em localizar a ex-prefeita Magdala Furtado para que ela pudesse comentar sobre as afirmações feitas pelo atual prefeito de Cabo Frio. A abrangência dos problemas financeiros enfrentados pela cidade e as ações corretivas propostas por Serginho e Miguel destacam o comprometimento deles em buscar soluções viáveis para o bem-estar da população.
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