Cabo Frio: CRISE NA SAÚDE/ Mulher falece no carro após atendimento negado na UPA

CRISE NA SAÚDE/ Mulher morre dentro de carro, após ter atendimento negado na UPA de Cabo Frio — RC24H

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A crise de saúde pública em Cabo Frio alcança novos desdobramentos

A situação de saúde pública na cidade de se torna cada vez mais crítica, resultando em mais um triste incidente. Na última sexta-feira, 20 de outubro, Sueli Gimenes, de 63 anos, faleceu dentro de um automóvel após receber negativa de atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local. A moradora do Parque Burle havia sofrido um mal súbito em sua residência e, com o auxílio de vizinhos, foi levada às pressas para a UPA. Embora tivessem acionado o Corpo de Bombeiros, optaram por levá-la pessoalmente devido à urgência. Contudo, ao chegarem, foram informados de que a UPA estava fechada e que deveriam procurar ajuda em São Pedro da Aldeia.

Sem saídas, os vizinhos tentaram novamente contactar o Corpo de Bombeiros, mas Sueli não sobreviveu e faleceu antes de ser atendida por qualquer profissional de saúde.

Motivo do fechamento da UPA: salários atrasados

Esse triste caso expõe o colapso do sistema de saúde na cidade, cuja raiz se encontra numa crise administrativa prolongada. O fechamento da UPA foi decidido em uma reunião entre médicos, servidores e o secretário municipal de Saúde, Bruno Alpacino, ocorrida na quarta-feira, dia 18 de outubro. O principal tema dessa assembleia foi o atraso nos salários, juntamente com a falta de pagamento do 13º salário, uma pauta que já é antiga entre os profissionais da área da saúde.

Com a indefinição, os servidores decidiram suspender totalmente os atendimentos, situação que começou no dia 19, um dia antes do mal súbito de Sueli. A sala vermelha, que é utilizada para casos mais graves, estava sobrecarregada, e novos pacientes não eram admitidos, o que exacerbou ainda mais a crise já existente.

Consequências legais para os gestores municipais

Diante desse cenário alarmante, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) anunciou na quarta-feira, 25 de outubro, que conseguiu uma decisão judicial que determina o bloqueio dos bens da prefeita Magdala Furtado e do secretário de Saúde, Bruno Alpacino Velame Reis.

A decisão judicial foi uma resposta ao desrespeito a uma liminar que exigia a normalização imediata dos serviços de saúde no município. Como parte das penalidades, foi estipulada uma multa diária no valor de R$ 100 mil, com efeito retroativo a 19 de dezembro, que já soma, até o momento, R$ 550 mil.

A ação civil pública, movida pela 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva, indicava questões sérias na administração da saúde pública, incluindo a ausência de insumos essenciais, medicamentos e equipes médicas completas.

Visita do prefeito eleito em meio à crise

No cerne dessa crise, o prefeito eleito de , Dr. Serginho, fez uma inspeção inesperada na UPA na manhã do Natal, dia 25 de dezembro. Durante sua visita, ele se deparou com a total deterioração do local. As instalações estavam em estado precário, medicamentos essenciais estavam em falta e a ausência de materiais básicos para o atendimento era evidente. O novo prefeito se comprometeu a implementar mudanças imediatas a partir de sua posse, marcada para o dia 1º de janeiro.

“Os pacientes estão sendo abandonados pelo poder público municipal! É fundamental um choque de ordem na saúde, e essa será uma prioridade a partir do dia 1º. É lamentável ver a situação de saúde em Cabo Frio tão precária, mesmo com os milhões já gastos. O desafio é grande, mas não vamos nos esquivar dele!”, declarou Serginho em sua inspeção.

Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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