A Polícia Civil investiga o assassinato do 3° sargento da Polícia Militar em Saquarema
A Polícia Civil confirmou a morte do 3° sargento da Polícia Militar, José Madureira dos Anjos Filho, que foi fatalmente atingido por disparos de arma de fogo na madrugada deste domingo (20), na cidade de Saquarema, localizada na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro. Segundo as informações divulgadas, o sargento não era o foco da agressão, sendo seu amigo, que se encontrava no assento do carona e conseguiu escapar do ataque, o verdadeiro alvo.
A investigação do caso ainda está em andamento. O delegado André Bueno, que está à frente da 124ª Delegacia de Polícia, esclareceu que o amigo da vítima havia sido uma testemunha em um crime ocorrido em junho do ano passado, que teve como vítimas seu primo, Robson da Silva de Lima, e o cabo da Polícia Militar, Hamilton Mello Júnior. Os dois homens, que também eram primos, estavam em um veículo quando foram atacados.
De acordo com o relato do delegado, os criminosos, que estavam em uma motocicleta, se dirigiram até a residência da pessoa que sobreviveu ao ataque e interceptaram o carro da mulher dele, disparando contra o veículo. O filho do homem, que tem 16 anos, foi atingido no rosto durante o ataque e foi rapidamente levado para o hospital. A unidade de saúde informou que seu estado é considerado estável.
Colaboração da população nas investigações
O Disque Denúncia fez um apelo à população para que colabore com qualquer informação que possa ajudar nas investigações. Os canais de comunicação garantem o anonimato dos denunciantes. Existe uma recompensa de R$ 5 mil para quem fornecer informações relevantes que ajudem a solucionar o caso.
As denúncias podem ser feitas através do WhatsApp, pelo número (21) 2253-1177, ou pelo telefone 0300 253 1177.
Informações sobre o sargento e a circunstância do crime
Conforme informações adicionais da Polícia Civil, José Madureira dos Anjos Filho era lotado no 35º Batalhão de Polícia Militar (Itaboraí). No dia do incidente, ele se encontrava em Saquarema, de folga, para participar da inauguração da casa de festas de um amigo, que, como já mencionado, era o alvo dos criminosos. Após o evento, o amigo pegou uma carona com o sargento para voltar para casa, momento em que foram surpreendidos por homens armados que descenderam de um automóvel e abriram fogo contra o veículo.
No local do crime, as autoridades encontraram estojos de munições de calibres 9mm e 5.56, esta última associada a fuzis. Além disso, os registros das armas do policial foram encontrados no local do ataque, todavia, as armas não estavam presentes.
As ações da Polícia Civil em relação a esse caso continuam em pleno andamento, com equipes dedicadas à apuração das circunstâncias que cercam a morte do sargento e a tentativa de homicídio contra seu amigo. A corporação oferece um panorama de segurança em resposta a essa tragédia e reforça a importância da colaboração da sociedade para elucidar o caso e levar os responsáveis à justiça.
A brutalidade e a impunidade que cercam esse tipo de crime têm gerado preocupações na população local, que se manifesta em busca de justiça e segurança. As investigações colocam em evidência a necessidade de medidas eficazes no combate à criminalidade na região, onde ataques semelhantes têm se tornado frequentes.
O apoio da comunidade é essencial para dar um desfecho a essa situação trágica, onde não apenas a vida de um policial foi ceifada, mas também a de jovens inocentes, como o filho do homem que estava com o sargento. Os entes queridos do policial e todos os envolvidos anseiam por respostas e um ambiente mais seguro para viver.
A ausência das armas do sargento no local do incidente levanta também questionamentos acerca da segurança dos próprios policiais, que muitas vezes são alvos em situações semelhantes. Novas diretrizes e protocolos devem ser repensados para garantir a proteção dos agentes de segurança pública na linha de frente do combate ao crime.
*Informações adicionais fornecidas por fontes locais.