Cabo Frio: Prefeturá é acusada de desligar médicos para economizar

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Moradores de Cabo Frio Enfrentam Longas Esperas por Atendimento Médico

Na tarde da última quarta-feira (9), a população de se viu obrigada a enfrentar extensos períodos de espera para ser atendida nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Informações recebidas indicam que a administração municipal teria realizado demissões em massa de médicos como parte de uma estratégia de “corte de gastos”.

De acordo com as reclamações, essas demissões foram implementadas abruptamente, sem qualquer aviso prévio aos profissionais. Os relatos também indicam que, ao todo, 15 médicos foram desligados da UPA localizada no Parque Burle.

“Essa unidade atende centenas de moradores e cidadãos de cidades vizinhas todos os dias. É realmente estranho que isso aconteça imediatamente após o período eleitoral”, afirmou um profissional da saúde que solicitou o anonimato.

Esse profissional ressaltou que a equipe médica, que anteriormente contava com cinco médicos disponíveis em turnos de 24 horas, foi drasticamente reduzida para apenas três profissionais. Ele ainda acrescentou: “É inviável atender as demandas da unidade, especialmente considerando os casos de remoções e transferências para outras unidades ou até mesmo para cidades como o Rio de Janeiro”.

Outro colega, que também preferiu não se identificar, confirmou que as demissões ocorreram sem qualquer aviso prévio, tornando o número de médicos disponível completamente insuficiente para atender às necessidades da população.

“O número de profissionais foi reduzido a apenas três por dia, o que é um número demasiado baixo para suprir as demandas da UPA do Parque Burle. Os médicos não apenas realizam atendimentos de urgência, mas também precisam executar remoções e transferências”, talhando a situação. Ele ainda mencionou: “Há rumores de que essa decisão partiu de ordens superiores, com o objetivo de promover cortes orçamentários”, finalizou, ressaltando que essa atitude resultará em uma sobrecarga não só para a equipe, mas também para os usuários do serviço de saúde.

Uma moradora que buscou atendimento na UPA do Parque Burle ficou impactada ao ter que aguardar aproximadamente 2 horas e 30 minutos para ser atendida.

“Apenas uma médica estava disponível para atender. A unidade estava lotada, com pessoas passando mal e reclamando. Uma mulher chegou, anotou os nomes dos médicos que deveriam estar de plantão, que eram oito, mas só encontraram uma, a que estava de fato fazendo o atendimento”, relatou a mulher, enfatizando que, dentro da unidade, a informação que circulava era de que “todos haviam sido dispensados pela prefeita Magdala”.

Com essas informações em mente, o RC24h tentou contatar a prefeitura para esclarecer a situação e aguarda um retorno oficial.

A revelação das demissões em massa por conta de um suposto corte de gastos ocorreu um dia depois que, na terça-feira (8), o convênio entre a prefeitura de e o Centro de Imagem para a realização de exames laboratoriais foi suspenso, também sem prévio aviso.

Esse cancelamento do contrato com prestadores de serviços de saúde, que inclui exames como tomografia, raio-x e mamografia digital, causou impactos em unidades essenciais, como o Hospital Central de Emergências (HCE), a UPA e o Hospital Municipal Otime Cardoso dos Santos (HMOCS), localizado no bairro Jardim Esperança.

Ainda que tenha sido buscada, a prefeitura não se manifestou oficialmente sobre as razões da suspensão. Entretanto, circulam boatos de que essa interrupção pode ser decorrente de um suposto atraso no pagamento aos prestadores de serviços.

Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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