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Greenpeace Brasil Realiza Protesto em Evento da Indústria de Combustíveis Fósseis
“Vem mais fumaça e seca aí. Ass: Petroleiras” e “Eles lucram, nós pagamos a conta.” Essas foram algumas das mensagens escritas em faixas mostradas por membros do Greenpeace Brasil durante o evento ROG.e 2024, que reuniu representantes da indústria de petróleo no Rio de Janeiro na última terça-feira (24). Os ativistas estiveram presentes tanto dentro quanto fora do local do evento, apresentando cartazes que responsabilizam o setor de petróleo e gás pelos severos eventos climáticos que afetam o Brasil e o mundo.
Durante a conferência, uma ativista da organização aproveitou um momento da apresentação do secretário-geral da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Haitham Al Ghais, para exibir mensagens como “Who pays” (Quem paga?, em tradução livre), colocando em foco a questão de quem arca com os custos dos desastres ambientais, e “Transição energética justa”, além de “Planejando catástrofe ambiental”. A fala de Al Ghais foi interrompida temporariamente por esse gesto.
Estavam presentes no evento não apenas executivos de empresas petrolíferas como Shell, Chevron, Exxon, Equinor e BP, mas também importantes líderes políticas, incluindo a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Segundo Romulo Batista, coordenador de Florestas do Greenpeace Brasil, a manifestação pacífica tinha como objetivo alertar sobre os impactos da crise climática, que é exacerbada pelo uso excessivo de combustíveis fósseis globalmente. “Enquanto o Brasil enfrenta a maior seca dos últimos 70 anos, as companhias que estão presentes neste evento continuam a lucrar com o sofrimento do povo. É hora de torná-las responsáveis pelos danos que causam, especialmente às comunidades mais vulneráveis”, afirmou.
Mesmo após os alertas feitos pelo Greenpeace, tanto o ministro de Minas e Energia quanto a presidente da Petrobrás reiteraram a intenção do Brasil de continuar a exploração de petróleo. Durante o evento, ambos defenderam a realização de perfurações na margem equatorial, na proximidade da Foz do Amazonas, e afirmaram que essa prática seguirá em curso.
A combustão de combustíveis fósseis é o principal responsável pela liberação de gases de efeito estufa, o que, por sua vez, eleva as temperaturas globais a patamares alarmantes. A continuidade dos investimentos nesse setor só tende a piorar os fenômenos climáticos extremos que ameaçam o meio ambiente e afetam principalmente as populações em situações de maior vulnerabilidade.
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