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A 7ª Edição da Mostra Ecofalante na USP Atraí o Público com Cinema e Debates sobre Sustentabilidade
A 7ª edição da Mostra Ecofalante USP está em plena realização e oferece uma variedade de atividades gratuitas, incluindo exibições de filmes que estimulam discussões sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) postulados pela ONU na Agenda 2030. O evento ocorre entre 23 de setembro e 25 de outubro de 2024, permitindo a participação tanto presencial quanto online.
A Mostra é promovida pela Ecofalante, em colaboração com a Superintendência de Gestão Ambiental e a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. O objetivo é criar um espaço de debate envolvendo professores e pesquisas em torno de temas como Racismo Ambiental, Justiça Ambiental, Mineração, Povos Tradicionais e Transdisciplinaridade/Interdisciplinaridade. Este formato visa revelar as conexões entre questões socioambientais e diversas áreas do conhecimento.
Com isso, todos os filmes escolhidos para a Mostra tratam de um ou mais desses temas, ilustrando como as interações socioambientais se relacionam com diferentes tópicos.
A Mostra de Cinema surgiu para levar questões socioambientais à Universidade, promovendo debates de forma diversificada e multidisciplinar. Desde seu início em 2018, o evento já reuniu mais de 130 atividades, atingindo um público superior a 14 mil participantes. Neste ano, a Mostra conta com mais de 80 ações, organizadas por diversos docentes da USP, abrangendo múltiplas unidades e grupos de pesquisa, configurando-se como a maior edição da Mostra Ecofalante USP e da Agenda 2030 desde sua criação. As atividades ocorrerão em todos os campi da Universidade, incluindo ações nas cidades interioranas de Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga e Ribeirão Preto.
Destaques da Programação
A programação oferece a exibição de 23 filmes, que incluem um curta e 22 longas-metragens premiados em festivais nacionais e internacionais, os quais foram destaques nas 12ª e 13ª Mostra Ecofalante.
Na categoria de Racismo Ambiental, serão exibidos filmes como “Filhos do Katrina” (2021), que investiga os efeitos do furacão Katrina em Nova Orleans sobre jovens negros, e “Arrasando Liberty Square” (2023), que discute a resiliência urbana frente às emergências climáticas e ao racismo ambiental em Miami. O documentário “Injustiça Climática” examina a trágica onda de calor em Chicago em 1995, enquanto “As formigas e o gafanhoto” narra a luta de uma mulher do Malawi para combater a mudança climática.
Na temática de Justiça Ambiental, destacam-se filmes como “A Máquina do Petróleo”, que discute a complexidade da relação com o petróleo, e “Fé Pelo Clima”, onde juventudes brasileiras refletem sobre a crise climática à luz de suas experiências. O filme “Thule Tuvalu” aborda os impactos das mudanças climáticas em duas regiões distantes, enquanto “As Borboletas de Arabuko” retrata práticas que ajudam a preservar florestas no Quênia.
No que diz respeito à mineração, filmes como “Lavra” (2021) apresentam a história de uma geógrafa que volta para sua cidade natal após um crime ambiental causado por uma mineradora, e “Barragem” retrata a luta de moradores por reparação após o colapso de uma barragem em Minas Gerais.
Na esfera da sustentabilidade, serão apresentados “Sustentável”, que analisa as problemáticas do sistema alimentar, e “Economia Circular”, que explora novas formas de consumo.
Quanto à alimentação e justiça, os destaques incluem “Não Existe Almoço Grátis”, que segue o cotidiano de uma cozinha solidária em uma favela, e “Solo Comum”, que investiga as políticas por trás do falido sistema alimentar global.
A saúde também é um tema abordado com filmes como “O Cuidado Em Tempos Impiedosos”, que discute a privatização da saúde, e “Cartas Para Além dos Muros”, que aborda a história do HIV e da AIDS no Brasil. Por fim, “O Quadrado Perfeito” explora a eugenia no contexto de criação de cães de raça pura.
No segmento indígena, “A Mãe de Todas As Lutas” destaca a trajetória de mulheres na luta por terras no Brasil, enquanto “Vento na Fronteira” revela a resistência feminina indígena na fronteira Brasil-Paraguai. “Para’Í” conta a história de uma menina guarani em busca de sua identidade cultural.
Além disso, “Escute: A Terra Foi Rasgada” abordará a luta das populações Kayapó, Yanomami e Munduruku contra o garimpo ilegal, enquanto “Floresta, um jardim que a gente cultiva” contrapõe as visões indígenas à ciência ocidental e evidencia como a colonização acompanha a destruição da Amazônia. Por fim, “Parceiros da Floresta” apresenta uma nova perspectiva de economia florestal sustentável.
Para mais informações, acesse aqui e siga o perfil @ecofalanteuniversidades no Instagram.
Acesso e Participação
O evento é gratuito e aberto ao público. Os locais para as mais de 70 sessões presenciais que incluem debates serão divulgados no site do evento.
Serão três debates presenciais com sessões online, onde os participantes assistirão aos filmes virtualmente e discutirão no campus da Universidade nas datas programadas. Para essas atividades, informações adicionais estão disponíveis aqui.
Além disso, haverá sete webinários que permitirão a exibição virtual dos filmes, seguidos de debates via YouTube ou Zoom. Para participar dessas atividades virtuais, é necessário preencher um formulário de inscrição, disponível aqui.
O Programa Ecofalante Universidades é viabilizado através da Lei de Incentivo à Cultura e conta com o patrocínio da Rede Itaú, Valgroup e Celeo, além do apoio de instituições como Evonik, Drogasil e White Martins, e apoio institucional da Embaixada da França no Brasil, da WWF e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A produção é da Doc & Outras Coisas, em coprodução com a Química Cultural, com realização da Ecofalante e do Ministério da Cultura.
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