Remoção de Embarcações Abandonadas no Canal do Itajuru, Cabo Frio
Na manhã desta segunda-feira (16), carcaças de embarcações que haviam sido abandonadas no Canal do Itajuru, localizado em Cabo Frio, foram retiradas do local. As embarcações estavam atracadas na Praia de São Bento, pertencente ao bairro da Gamboa, onde a operação foi realizada. Após a remoção, os barcos serão levados para um local adequado para descarte.
Emerson Paiva, que preside a Associação de Turismo Náutico de Cabo Frio, informou que esta é a terceira ação de remoção de embarcações deixadas de lado ao longo do canal. Ele afirmou que essas intervenções ajudam a melhorar não apenas a mobilidade de outras embarcações, mas também a segurança nas áreas costeiras e nas praias.
A operação de remoção dessas embarcações foi realizada em colaboração com a Marinha do Brasil e a Guarda Marítima e Ambiental, sob a coordenação da secretaria de Segurança. Além disso, as secretarias de Mobilidade, Turismo e Obras e Ordem Pública também estiveram envolvidas na ação. Paiva esclareceu que a Guarda Marítima e Ambiental faz a notificação necessária em nome do município. Em relação às embarcações que estão obstruindo a navegação, a notificação é feita diretamente pela Marinha do Brasil.
De acordo com Paiva, os proprietários das embarcações têm um prazo de até 15 dias para realizar a remoção de seus barcos. Caso contrário, o poder público se responsabiliza pela retirada e remoção das embarcações abandonadas. Essa medida reflete a necessidade de manter o espaço aquático livre e seguro para a navegação, além de contribuir para a preservação do meio ambiente.
Quando questionado sobre a quantidade exata de embarcações abandonadas no Canal do Itajuru, Paiva ressaltou que a iniciativa de remoção deve ser acompanhada por um trabalho de conscientização efetivo. A conscientização é vital para que todos, incluindo proprietários de embarcações e órgãos públicos, entendam a importância de cuidar do espaço compartilhado.
“É essencial que todos compreendam que temos um espaço que deve ser respeitado e usufruído por todos, não apenas por aqueles que trabalham na área marítima, como os que exploram comercialmente o turismo náutico, mas também por aqueles que desejam desfrutar desse ambiente natural”, afirmou Paiva, concluindo sua declaração com um apelo à colaboração da comunidade.
Essa prática contínua de remoção de embarcações abandonadas é vista como uma forma de garantir que o Canal do Itajuru, uma importante via de navegação na região, permaneça livre e seguro, beneficiando tanto a atividade náutica quanto a preservação de um espaço que é vital para a comunidade local e para a conservação ambiental.
No contexto da economia local, o turismo náutico é uma atividade que requer cuidados especiais, já que não só traz visitantes para a região, mas também contribui para a manutenção da cultura local e para a valorização dos recursos naturais. Portanto, a remoção dessas embarcações não apenas melhora a segurança da navegação, mas também estimula um fluxo turístico saudável, impactando positivamente a economia da cidade.
Veja:
Essa ação de remoção de embarcações é essencial para o futuro do Canal do Itajuru, e espera-se que a consciência sobre a preservação do espaço marítimo seja uma prioridade tanto para a população, quanto para as autoridades competentes, promovendo um ambiente saudável e seguro para todos os usuários. O sucesso dessas operações depende do comprometimento da comunidade e das ações contínuas realizadas pelos órgãos governamentais em facer com que esse espaço continue a ser um local de convivência para todos.