Entenda como opera a criptografia de ponta a ponta do WhatsApp

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Entenda a Criptografia de Ponta a Ponta do WhatsApp

A criptografia de ponta a ponta (E2EE) implementada pelo WhatsApp representa um recurso essencial para a segurança dos usuários, integrando métodos de criptografia simétrica e assimétrica para assegurar a proteção e a privacidade das mensagens trocadas.

Esse sistema de criptografia permite que somente o remetente e o destinatário possam acessar as mensagens em seus dispositivos. Nem mesmo o WhatsApp tem acesso ao conteúdo das conversas, que são eliminadas de seus servidores imediatamente após a entrega.

Compreender como a criptografia funciona no WhatsApp é fundamental para explorar as particularidades desse importante recurso de segurança.

O que caracteriza a criptografia de ponta a ponta do WhatsApp?


Logo do WhatsApp com fundo azul
Logo do WhatsApp com fundo azul
A criptografia de ponta a ponta é uma base essencial para a segurança do WhatsApp (Imagem: Unsplash/BoliviaInteligente)

A criptografia de ponta a ponta do WhatsApp tem como propósito garantir que as mensagens enviadas permaneçam seguras e confidenciais. Este sistema de segurança da plataforma, pertencente à Meta, utiliza o Protocolo Signal, elaborado pela Open Whisper Systems, e combina tanto a criptografia simétrica quanto a assimétrica.

Na criptografia assimétrica, são geradas chaves públicas e privadas para cada usuário, que são utilizadas na criptografia e descriptografia das mensagens. No WhatsApp, essa abordagem também estabelece um canal seguro para a troca das chaves simétricas durante as conversas.

Por sua vez, a criptografia simétrica utiliza uma única chave para cifrar e decifrar as mensagens de maneira rápida e segura, assegurando que apenas os participantes da conversa com as chaves corretas possam acessar o conteúdo das mensagens.

Em resumo, o sistema de criptografia do WhatsApp tem como missão promover um ambiente mais seguro, confiável e privado para a comunicação entre os usuários. A combinação das criptografias simétrica e assimétrica proporciona uma camada extra de proteção durante a autenticação e o intercâmbio de informações.

Para maiores detalhes sobre a criptografia de ponta a ponta do aplicativo, é possível conferir o documento chamado “Visão Geral da Criptografia do WhatsApp“, disponibilizado pela Meta.

Quais aspectos a criptografia do WhatsApp protege?

O recurso de criptografia do WhatsApp é integrado automaticamente, garantindo proteção nativa. Segundo informações da Meta, a criptografia do aplicativo resguarda:

  • mensagens em conversas individuais ou em grupos;
  • chamadas de voz e vídeo;
  • mídia, como fotos e vídeos;
  • documentos e arquivos anexados;
  • informações financeiras, como dados bancários;
  • backups, caso ativados de forma opcional;

Para garantir que a criptografia de ponta a ponta esteja funcionando, o WhatsApp exibe a mensagem “As mensagens e as ligações são protegidas com a criptografia de ponta a ponta e ficam somente entre você e os participantes desta conversa. Nem mesmo o WhatsApp pode ler ou ouvi-las” na tela de conversa.

O WhatsApp consegue acessa minhas mensagens?

Não. A criptografia de ponta a ponta adotada pelo aplicativo assegura que suas conversas com outros usuários permaneçam privadas, significando que a comunicação é restrita apenas entre você e a outra parte. Assim, o WhatsApp não tem acesso ao conteúdo das mensagens enviadas por seus usuários.

A Meta ilustra, de maneira clara, que as mensagens são protegidas por um “cadeado”. Apenas o remetente e o receptor dispõem das chaves necessárias para desbloquear este cadeado e acessar o conteúdo da conversa.

Em situações de investigações judiciais, o WhatsApp pode fornecer apenas metadados (como a data, endereço IP, horário e duração das ligações) às autoridades competentes, uma vez que a criptografia de ponta a ponta impede que a Meta tenha acesso ao conteúdo das mensagens.

As interações no WhatsApp Business também são protegidas pela mesma criptografia?

Sim. É importante ressaltar que o WhatsApp Business utiliza o Protocolo Signal, oferecendo igualmente criptografia para as mensagens trocadas. Contudo, a Meta afirma que as mensagens podem não ter criptografia de ponta a ponta se um usuário da API do WhatsApp Business optar por envolver um terceiro na gestão de seu ponto final, pois nesse caso o fornecedor terá acesso às chaves privadas.

Os backups realizados no WhatsApp possuem criptografia de ponta a ponta?


Criptografia de ponta a ponta nos backups do WhatsApp
Criptografia de ponta a ponta nos backups do WhatsApp
Criptografia de ponta a ponta nos backups do WhatsApp (Imagem: Divulgação/Meta)

Sim, desde que ativada. É necessário que o usuário habilite a criptografia nos backups do WhatsApp manualmente, a partir das configurações de conversa do aplicativo, para incorporar essa camada adicional de proteção aos backups armazenados no iCloud ou Google Drive.

Um backup que esteja protegido por criptografia de ponta a ponta garante que as mensagens e mídias guardadas na nuvem fiquem resguardadas por uma chave de criptografia ou senha de 64 dígitos. O usuário pode modificar sua senha a qualquer momento, desde que tenha acesso à senha atual ou à chave de criptografia.

É possível desativar a criptografia de ponta a ponta no WhatsApp?

É possível, porém, apenas em relação aos backups. O usuário pode optar por desativar a criptografia de ponta a ponta para os backups das conversas armazenados em nuvem, o que elimina a necessidade de uma senha ou chave de criptografia de 64 dígitos para acesso.

Por outro lado, a criptografia de ponta a ponta aplicada às conversas é uma funcionalidade de segurança nativa do aplicativo que não pode ser desativada, nem por meio das configurações de privacidade do WhatsApp e nem por qualquer outro meio.

A criptografia de ponta a ponta do WhatsApp é vulnerável a ataques?

Sim. De forma geral, dados que são criptografados podem ser suscetíveis a ataques, pois sistemas e protocolos de segurança podem apresentar falhas. No entanto, é relevante apontar que quebrar a criptografia é um processo extremamente complexo, que demanda profundos conhecimentos técnicos, softwares avançados, além de considerável capacidade de processamento.

Entretanto, é importante esclarecer que não existem evidências concretas de que a criptografia de ponta a ponta do WhatsApp tenha sido de fato quebrada. Os casos de contas de WhatsApp sendo hackeadas ou “clonadas” costumam envolver o acesso não autorizado à conta da vítima ou ao dispositivo do usuário, e não refletem a quebra da criptografia do aplicativo.

Fonte: Guia Região dos Lagos

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Felipe Rabello

Felipe é um dos editores do Guia Região dos Lagos.

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