Mulheres amazônicas transformam suas comunidades

mulheres ribeirinhas

Mulheres ribeirinhas da Amazônia lideram movimentos de transformação nas suas comunidades.
A maternidade é um fator de inspiração para muitas mulheres amazônicas, que se dedicam não apenas aos cuidados com os filhos, mas também à busca por melhorias na qualidade de vida de suas comunidades. Adriana Azevedo de Siqueira, moradora da comunidade Santa Helena do Inglês, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro, no Amazonas, é uma dessas mulheres.

Adriana, mãe de dois filhos, é uma empreendedora formada em pedagogia e está concluindo a graduação em turismo. Sua sede por conhecimento e sua determinação em proporcionar uma vida melhor para seus filhos a levaram a abrir sua própria pousada, a “Pousada da Dri”. Além de oferecer hospedagem a turistas, o empreendimento contribui para a geração de renda na comunidade.

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) teve um papel fundamental no apoio a Adriana e sua comunidade. Através de projetos educacionais e de desenvolvimento profissional e empreendedor, a FAS incentivou a abertura da pousada e proporcionou oportunidades de crescimento e capacitação para os moradores da região.

Outra mulher que tem uma história de superação e empoderamento é Neurilene Cruz, indígena do povo Kambeba e residente da comunidade Três Unidos, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro. Neurilene teve que lidar com responsabilidades familiares desde cedo, ao se tornar mãe aos 15 anos. Trabalhando como artesã, ela sustentava sua família produzindo artesanatos para venda.

No entanto, Neurilene teve a oportunidade de montar um refeitório para os trabalhadores da construção da “Escola Samsung”, uma iniciativa da FAS em parceria com a Samsung. Junto com outras mulheres indígenas do povo Kambeba, Neurilene abriu o restaurante Sumimi, que hoje é capaz de atender até 100 pessoas e fomenta o turismo e a geração de renda na comunidade Três Unidos.

Izolena Garrido é outra mulher amazônica que transformou sua vida e a de sua comunidade. Saindo de casa cedo para estudar, Izolena se tornou professora na Comunidade Tumbira, situada na RDS Rio Negro. Com o tempo, ela e o povo da comunidade conseguiram conquistar melhorias e infraestrutura para a região, como reformas na escola, construção de centro social e campo de futebol, entre outros benefícios.

A FAS também teve um papel importante na trajetória de Izolena, contribuindo para o fortalecimento da comunidade e empoderando as mulheres. Atualmente, Izolena é vice-presidente do Conselho de Administração da FAS e uma inspiração para muitas pessoas.

Valcléia Solidade, superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades da FAS, destaca a importância de investir em ações voltadas para as mulheres amazônicas. A fundação promove atividades de valorização do papel da mulher, incentivando sua participação em cargos de liderança e contribuindo para seu empoderamento.

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia. Com 16 anos de atuação, a FAS tem trabalhado para contribuir com a conservação do bioma, melhorar a qualidade de vida das populações locais e valorizar a floresta em pé e sua biodiversidade.

As mulheres amazônicas têm desempenhado um papel fundamental na transformação de suas comunidades. Inspiradas pela maternidade e motivadas a garantir um futuro melhor para seus filhos, elas têm buscado conhecimento, empreendedorismo e liderança para promover mudanças positivas. Seu papel é fundamental para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

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