Antártica registra recordes negativos no gelo por 3 anos consecutivos

Gelo na Antártica tem recordes negativos há 3 anos seguidos

Gelo na Antártica atinge recordes negativos há 3 anos consecutivos

A quantidade de gelo marinho na Antártica tem diminuído nos últimos três anos, atingindo recordes negativos. Segundo o Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo (NSIDC), a área de gelo reduziu para menos de dois milhões de quilômetros quadrados, o que não ocorria desde o início das medições por satélite em 1979.

Esse fenômeno ocorre durante o pico do verão antártico em fevereiro de cada ano, quando a extensão de gelo marinho atinge seu ponto mais baixo. No ano passado, o recorde mínimo foi registrado em 1,78 milhão de quilômetros quadrados. Em 18 de fevereiro de 2024, a média de cinco dias de gelo marinho era de 1,99 milhão de quilômetros quadrados, caindo para 1,98 milhão três dias depois. Os cientistas ainda aguardam a confirmação do mínimo deste ano.

A diminuição do gelo marinho na Antártica tem impactos significativos no ecossistema da região. A redução dos habitats para focas, pinguins, fitoplâncton e outras espécies é uma das consequências mais preocupantes. Além disso, esse fenômeno também está relacionado à intensificação do aquecimento dos oceanos e do aquecimento global. O gelo marinho reflete a radiação solar, e sua ausência pode levar à perda de gelo também em terra, contribuindo para o aumento do nível do mar em todo o mundo.

A causa precisa para esse declínio no gelo marinho ainda não foi determinada, porém, o aquecimento global é apontado como um dos principais fatores. Outros elementos, como padrões de vento, podem estar envolvidos. Pesquisadores ressaltam a importância de medições sustentadas da temperatura e salinidade do oceano sob o gelo marinho, bem como melhorias nos modelos climáticos, para melhor compreensão e previsão dessas mudanças.

Embora a investigação sobre o declínio do gelo marinho na Antártica esteja em curso, os cientistas estão cada vez mais preocupados com o impacto do aquecimento global, especialmente no Oceano Antártico. Estudos indicam que o aquecimento do oceano subterrâneo, a uma profundidade de cerca de 100 metros, pode estar impulsionando uma mudança de regime no gelo marinho da região.

É fundamental que sejam adotadas medidas urgentes para combater o aquecimento global e proteger a Antártica e seu ecossistema. A preservação do gelo marinho é essencial não apenas para a sobrevivência das espécies que habitam a região, mas também para evitar consequências ainda mais devastadoras para nosso planeta.

Imagens:
– [Imagem 1](https://ciclovivo.com.br/wp-content/uploads/2024/02/gelo-antartica-derek-oyen-unsplash-ciclovivo-1-1024×576.jpg) – Foto de Derek Oyen, disponível no Unsplash.
– [Imagem 2](https://ciclovivo.com.br/wp-content/uploads/2024/02/gelo-antartica-derek-oyen-unsplash-ciclovivo-2-1024×683.jpg) – Foto de Derek Oyen, disponível no Unsplash.
– [Imagem 3](https://ciclovivo.com.br/wp-content/uploads/2024/02/gelo-antartica-torsten-dederichs-unsplash-ciclovivo-1-1024×683.jpg) – Foto de Torsten Dederichs, disponível no Unsplash.
– [Imagem 4](https://ciclovivo.com.br/wp-content/uploads/2024/02/gelo-antartica-torsten-dederichs-unsplash-ciclovivo-2-1024×683.jpg) – Foto de Torsten Dederichs, disponível no Unsplash.

Fonte: Guia Região dos Lagos

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