Manual orienta comércio de alimentos sustentáveis

agroecologia

Guia traz orientações para comércio de alimentos agroecológicos

Um novo guia foi lançado com o objetivo de orientar e promover o comércio justo e responsável de alimentos agroecológicos. Desenvolvido pelo Instituto Fronteiras do Desenvolvimento e pelo Instituto Regenera, em parceria com o Instituto Clima e Sociedade (iCS), o “Guia para Avaliação de Práticas para o Comércio Justo de Alimentos Agroecológicos” visa auxiliar as organizações a identificarem áreas de melhoria e oportunidades para avançar na oferta de alimentos orgânicos.

De acordo com dados do IBGE, entre 2017 e 2022 houve um aumento de 75% no cadastro de produtores orgânicos. Esse crescimento reflete a expansão do mercado de produtos agroecológicos, que movimentou R$5,8 bilhões em 2020. Diante desse cenário, o guia surge como uma ferramenta essencial para avaliar o nível de maturidade das organizações em relação às práticas de comércio justo.

O guia, que já está disponível no site do projeto “Da Amazônia para Belém”, possui uma metodologia baseada em seis dimensões específicas associadas à comercialização de alimentos agroecológicos. Essas dimensões são: laços com a origem, transparência como princípio, governança em rede, formação de hábitos, garantia de acesso e políticas de resíduos.

A publicação conta com um questionário que aborda cada dimensão por meio de três questões de múltipla escolha. As duas primeiras questões investigam a situação atual da organização, enquanto a terceira convida para uma avaliação mais abrangente sobre a adequação das ações aos requisitos de cada dimensão.

É importante ressaltar que não existem respostas certas ou erradas, já que o questionário foi elaborado para auxiliar as organizações a identificarem em que estágio de maturidade se encontram em cada uma das seis dimensões. As alternativas fornecidas são organizadas em ordem crescente, do menos ao mais desejável, com reflexões sobre as escolhas feitas e o necessário para se alcançar melhorias.

O guia também destaca a importância das organizações de comercialização como peças-chave para o aumento da oferta e demanda de alimentos agroecológicos. Além de apoiarem os produtores no planejamento de suas produções, essas organizações têm um papel fundamental na conscientização dos consumidores sobre a importância desses alimentos para a saúde e a regeneração dos ecossistemas.

Nesse sentido, o guia oferece orientações e inspirações para facilitar o trabalho das organizações e ampliar o acesso a alimentos agroecológicos. A expectativa é que a metodologia proposta possa ser aplicada continuamente como um manual, orientando outras iniciativas a analisarem suas próprias práticas em busca de melhorias.

Além do “Guia para Avaliação de Práticas para o Comércio Justo de Alimentos Agroecológicos”, o projeto “Da Amazônia para Belém” disponibiliza outras publicações relacionadas ao comércio de alimentos agroecológicos, como “Boas práticas para a comercialização de alimentos agroecológicos” (2022), “Guia de comunicação para comércio justo de alimentos agroecológicos” (2022), “Oito passos para empreender em sistemas alimentares regenerativos” (2024) e “Guia para avaliação de práticas para o comércio justo de alimentos agroecológicos” (2024).

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Legenda: Feira de alimentos orgânicos. | Foto: Alexandre Nunis

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Legenda: Feira de orgânicos. Foto: Divulgação | Sesc

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Legenda: Imagem: Divulgação

Fonte: Guia Região dos Lagos

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