13 razões para manter as crianças longe das telas

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Nova Lei Proíbe Uso de Celulares nas Escolas em São Paulo

Criança utilizando celular
Foto: Charles de Luvio | Unsplash

Recentemente, foi aprovada uma nova legislação que restringe o uso de celulares e outros dispositivos com acesso à Internet nas escolas, tanto particulares quanto públicas, no estado de São Paulo. A proibição abrange períodos de aulas, intervalos e outras atividades extracurriculares, abrangendo desde a educação básica até o ensino médio.

A tendência de restringir o uso de celulares nas instituições de ensino é um movimento global que tem demonstrado resultados positivos em diversos países. Se ainda restam dúvidas sobre os impactos negativos do uso excessivo desses dispositivos por crianças, é importante avaliar os 13 motivos que justificam a necessidade de limitar a exposição delas às telas.

Consequências do Uso Excessivo de Telas por Crianças

Crianças usando celulares
Foto: Julia Coimbra | Unsplash

A primeira preocupação diz respeito ao impacto na saúde mental e ao bem-estar psicológico. O aumento do tempo que crianças passam em dispositivos digitais está associado a uma redução no bem-estar emocional. Estudos mostram que aquelas que utilizam telas por mais de uma hora diariamente têm maior chance de desenvolver problemas como ansiedade e depressão, especialmente quando usam dispositivos sem supervisão adequada.

Em relação ao desenvolvimento cognitivo, as crianças precisam de estímulos variados para crescerem saudáveis, como brincar ao ar livre e interagir socialmente. O uso excessivo de telas pode comprometer esse desenvolvimento, pois as atividades passivas digitais não fornecem as mesmas oportunidades de aprendizado e raciocínio crítico que brincadeiras e experiências físicas proporcionam.

Crianças interagindo com celular
Foto: Bruce Mars | Unsplash

O uso excessivo de dispositivos digitais também tem relação direta com comportamentos desafiadores e problemas sociais. Crianças que ficam muito tempo em frente às telas tendem a ser mais impulsivas e têm dificuldades de controle emocional. Esse fenômeno ocorre devido à gratificação instantânea que as telas oferecem, levando a uma preferência por recompensas imediatas ao invés de desenvolver paciência e habilidades sociais.

Outro aspecto a ser destacado é o distúrbio do sono. A exposição prolongada a telas antes de dormir pode interferir na produção de melatonina, dificultando o sono e prejudicando a qualidade do descanso. Com isso, é comum que surjam desvios no desempenho escolar e alterações de humor, além de um aumento do risco de problemas de saúde, como obesidade e déficit de atenção.

As funções executivas das crianças também são afetadas pelo tempo excessivo em telas, dificultando o controle inibitório, a flexibilidade cognitiva e o planejamento. Essas habilidades são fundamentais para que elas consigam gerir tarefas diárias e resolver problemas de maneira eficaz.

Criança com celular
Foto: Emily Wade | Unsplash

O desenvolvimento emocional também pode ser prejudicado pelo uso precoce e exagerado dos dispositivos digitais, uma vez que as interações sociais diretas são fundamentais para a construção da empatia e a compreensão emocional. Além disso, a vida sedentária resultante do aumento do uso de telas pode contribuir para a obesidade, doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos.

Outro alerta importante está relacionado ao consumo de radiação, já que crianças são mais suscetíveis a absorver ondas eletromagnéticas devido ao seu desenvolvimento contínuo. Pesquisas sobre os efeitos a longo prazo da exposição à radiação emitida por dispositivos digitais ainda são debatidas, mas a cautela é necessária.

Criança com celular
Foto: Diego Passadori | Unsplash

O potencial de dependência dos dispositivos digitais é um fenômeno crescente. O design de muitos aplicativos é pensado para manter os usuários engajados, o que pode criar um ciclo vicioso de uso e a dificuldade em estabelecer limites. Crianças que se tornam dependentes dessa tecnologia podem apresentar sinais como irritação quando afastadas das telas e desinteresse por atividades fora do ambiente digital.

Outras Complicações Relacionadas ao Tempo de Tela

Além disso, há o risco de alterações visuais devido à exigência do foco prolongado em objetos próximos, resultando em problemas como fadiga ocular, miopia e dores de cabeça. Tais condições têm se tornado comuns entre as crianças que operam dispositivos em ambientes mal iluminados.

As posturas inadequadas adotadas ao utilizar celulares e tablets podem resultar em desconfortos físicos, como dores nas costas, desordens na coluna e tendinites. Essas disfunções posturais podem ter repercussões a longo prazo no crescimento saudável das crianças e causar dores crônicas.

Criança com celular
Foto: Zhenzhong Liu | Unsplash

Por fim, é importante considerar os riscos auditivos associados ao uso contínuo de fones de ouvido e volumes elevados, que podem acarretar perda auditiva e zumbido precoce nas crianças. Os danos auditivos causados por exposições a sons em volume excessivo podem ser cumulativos e demorados para se manifestar.

O debate sobre como lidar com o uso de tecnologia por crianças é essencial. Para mais informações sobre o assunto, acesse o link: Uso excessivo do digital.

Mãe com crianças usando celulares
Foto: Vitolda Klein | Unsplash

Considerações Finais

A prática de desconectar-se dos dispositivos eletrônicos e promover interação pessoal é uma maneira eficaz de educar crianças sobre hábitos saudáveis em um mundo cada vez mais digital. Ao dedicar tempo de qualidade com os pequenos e priorizar momentos sem tecnologia, os adultos podem despertar o interesse delas por atividades fora do âmbito virtual, favorecendo um desenvolvimento mais equilibrado e saudável.

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