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Sem-terra ocupam prefeitura: Protesto em Cabo Frio termina após ação judicial!

Grupo de sem-terra protesta em Cabo Frio e abandona acampamento improvisado na porta da Prefeitura após reintegração de posse

Protesto em Cabo Frio: Desocupação de Imóvel Gera Reações

Na manhã desta quinta-feira (24), um protesto em frente à Prefeitura de Cabo Frio chamou a atenção da população local. Membros do movimento Inês Etienne Romeu manifestaram-se contra a desocupação de um imóvel público situado na Avenida Julia Kubitschek, ao lado da Fonte do Itajuru. O prédio, ocupado pelo grupo, servia como abrigo para mulheres em situação de vulnerabilidade.

Reintegração de Posse e Desocupação

A reintegração de posse foi realizada apesar das tentativas de diálogo com a administração municipal, inclusive durante a V Conferência Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres. A ação, que teve o apoio da força policial, resultou na retirada dos ocupantes. Após o procedimento, a área permaneceu com objetos pessoais, barracas e lixo espalhados, causando indignação entre moradores e comerciantes do centro da cidade.

Prefeitura Justifica Desapropriação

Em pronunciamento na quarta-feira (23), o prefeito Dr. Serginho (PL) declarou que a desapropriação do imóvel tinha como objetivo a expansão do parque municipal, destacando a importância ambiental e cultural do local. Segundo ele, a decisão judicial foi comunicada ao grupo com antecedência, solicitando uma desocupação pacífica, o que não ocorreu conforme esperado.

Movimento Defende Função Social

O movimento Inês Etienne Romeu argumenta que o espaço vinha sendo utilizado para ações de acolhimento a mulheres vítimas de violência e critica a falta de alternativas apresentadas pela gestão municipal. Apesar das contestações, a reintegração seguiu conforme decisão judicial, com monitoramento das autoridades e sem registro de confrontos.

Divisão de Opiniões na População

Nas redes sociais, a opinião pública se dividiu. Parte da população criticou o estado de abandono em que o local foi deixado, enquanto outros manifestaram apoio ao grupo. Até o momento, a prefeitura não anunciou se realizará uma limpeza emergencial na área.

A polêmica em torno da desocupação do imóvel ocupado pelo movimento reflete as tensões entre a necessidade de preservação ambiental e a urgência de abrigar pessoas em situação de vulnerabilidade. A administração municipal reafirma que a área será utilizada para a ampliação do parque municipal, mas as consequências sociais dessa decisão ainda geram debates.

Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos

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Foto de Editorial GRDL

Editorial GRDL

Editorial do Guia Região dos Lagos

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