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Vaticano divulga a causa da morte do Papa Francisco
Na tarde desta segunda-feira, 21 de abril de 2025, o Vaticano anunciou oficialmente que o Papa Francisco faleceu devido a um acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. O boletim médico revelou que Francisco entrou em coma e sofreu um colapso cardiocirculatório irreversível por volta das 7h35, horário local de Roma (2h35 em Brasília), enquanto estava na Casa Santa Marta, sua residê ncia oficial.
O relatório médico afirmou que a saúde do pontífice foi comprometida por uma pneumonia bilateral, múltiplas bronquiectasias, hipertensão e diabetes tipo II. A confirmação da morte foi realizada através de um registro eletrocardiográfico, o método padrão adotado pelo Vaticano para casos semelhantes.
Seu legado ao longo do papado
Jorge Mario Bergoglio, o primeiro papa da América Latina, partiu aos 88 anos. Nos últimos 40 dias, enfrentou diversos problemas respiratórios e chegou a ser hospitalizado, mas mesmo assim participou de atividades públicas nas duas últimas semanas que antecederam seu falecimento. No sábado (19), esteve presente em uma celebração na Basílica de São Pedro, e no domingo (20), concedeu bênçãos aos fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O anúncio da morte do papa foi feito em uma declaração solene pelo cardeal Kevin Farrell. Ele mencionou que Francisco “partiu em serenidade, deixando um legado espiritual e humano de valor incalculável”. Desde a sua eleição em 2013, o Papa Francisco conduziu um papado caracterizado por reformas significativas, a promoção do diálogo inter-religioso, o apoio aos necessitados e a defesa do meio ambiente.
Durante seu tempo à frente da Igreja, ele se destacou por suas posições abertas em relação a temas delicados, bem como por sua preferência por uma vida simples e despretensiosa, recusando o uso do Palácio Apostólico e optando por residir na Casa Santa Marta.
Na sua última mensagem pública, transmitida no domingo de Páscoa, Francisco pediu aos líderes do mundo que deixassem de lado o medo e que priorizassem a proteção dos mais vulneráveis, ressaltando um dos princípios fundamentais de seu papado: a necessidade de uma Igreja mais conectada com o povo.
O corpo do Papa Francisco será velado a partir da próxima terça-feira (22), na Basílica de São Pedro. A data do funeral ainda está pendente de divulgação. Com a morte do pontífice, a Igreja Católica entra oficialmente no período de Sé Vacante, que precede a convocação de um conclave para a escolha de um novo líder espiritual.
A comoção e o tributo à memória de Francisco vêm sendo expressos em várias partes do mundo, com muitos católicos refletindo sobre o impacto positivo que ele teve durante seu papado e o legado que deixa. Francisco ficou conhecido por seu chamado à justiça social e por seu desejo de uma Igreja que acolha a todos, especialmente os marginalizados e os marginalizados na sociedade.
Os líderes mundiais também começaram a se manifestar, aplaudindo a contribuição única do Papa Francisco à paz e ao ecumenismo, além do seu compromisso em abordar questões globais urgentes, como a pobreza e a crise ambiental. Seus esforços para unir pessoas de diferentes crenças e culturas são amplamente admirados, e ele será lembrado como um papa que desejou não apenas restaurar a fé, mas também fazer do mundo um lugar melhor.
Com a sua partida, muitos se perguntam qual será o futuro da Igreja e como o próximo papa dará continuidade ao trabalho que Francisco iniciou. A expectativa pelo conclave é grande, e aproveitando o espírito de reflexão que a morte do pontífice gera, muitos esperam que o próximo líder da Igreja Católica mantenha o foco na inclusão e no diálogo, aspectos que foram tão centrais para a gestão de Francisco.
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