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São Pedro da Aldeia: Mulher é agredida e ofendida enquanto trabalha na cidade

Mulher é agredida com lata de refrigerante e chamada de “macaca” enquanto trabalhava em São Pedro da Aldeia — RC24H

Funcionária de Mercado é Vítima de Agressão e Ofensas Racistas em São Pedro da Aldeia

Na manhã de terça-feira (17), uma situação de violência foi registrada em um mercado localizado no bairro Porto da Aldeia, em , Região dos Lagos. Ester Andressa, funcionária do estabelecimento, foi agredida física e verbalmente por uma cliente, após um desentendimento sobre o preço de uma lata de refrigerante.

Desentendimento no Mercado

O conflito teve início por volta das 6h, quando a cliente, que vestia um uniforme de um hospital particular de Cabo Frio, se mostrou insatisfeita com o valor cobrado por uma Coca-Cola, que era de R$ 4,50. A cliente acreditava que o preço correto deveria ser R$ 3,50, o mesmo de uma lata de Fanta. Mesmo com a explicação de Ester, a situação escalou para a agressão física, com a cliente atirando a lata no peito da funcionária.

“Eu estava mostrando o preço correto no sistema, mas ela se irritou e perguntou se eu estava chamando ela de burra. Logo depois, me lançou a lata”, relata Ester.

Agressões Racistas e Ofensivas

A confusão não se limitou à agressão física. Ester, que é negra e trabalha há mais de dois anos no mercado, também foi alvo de injúrias racistas, sendo chamada de “macaca” e outros xingamentos ofensivos. O incidente foi captado pelas câmeras de segurança do estabelecimento e destacaram a violência do ocorrido.

Ester contou que, após a agressão inicial, houve uma luta corporal. “Eu não consegui me controlar, afinal, ninguém espera sair de casa cedo e sofrer esse tipo de agressão. Mesmo assim, sempre tratei todos os clientes bem”, disse emocionada.

Testemunhas e Investigação

Clientes que presenciaram a cena expressaram indignação e acompanharam Ester até a 125ª Delegacia de Polícia de , onde foi registrado o boletim de ocorrência. As testemunhas estão dispostas a colaborar com a investigação. Após o incidente, Ester passou o dia na delegacia e está providenciando um exame de corpo de delito como parte do processo.

Além disso, uma advogada de um hospital particular em Cabo Frio, onde a agressora supostamente trabalha, entrou em contato com Ester, sugerindo que a funcionária pode ter sido identificada. A suspeita, que deixou o local após o tumulto, deve ser chamada para prestar depoimentos.

Classificação do Crime

O caso foi registrado na delegacia como injúria racial e lesão corporal e segue sob investigação. A polícia espera concluir o inquérito em breve e tomar as devidas providências legais contra a agressora.

A violência enfrentada por Ester não apenas evidencia a intolerância racial ainda presente na sociedade, mas também reforça a necessidade urgente de ações decisivas para coibir tais atitudes. Autoridades e a população local aguardam que a justiça seja feita, trazendo um desfecho justo para a funcionária e para todos os envolvidos.

Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos

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Editorial GRDL

Editorial do Guia Região dos Lagos

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