Prefeita de Cabo Frio impede projeto de lei contra contratação de racistas e homofóbicos em São Pedro da Aldeia.

Magdala Furtado e Davi Souza

Cabo Frio – ELES PASSARÃO?

A prefeita Magdala Furtado, do Partido Verde (PV), vetou o Projeto de Lei que proibia a nomeação de pessoas condenadas pela Lei da Injúria Racial para cargos efetivos, contratos temporários e cargos em comissão no município de Cabo Frio. A proposta, de autoria do vereador Davi Souza, tinha como objetivo garantir a não nomeação de racistas e homofóbicos para cargos públicos municipais, em conformidade com a legislação nacional e com a recente equiparação realizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira (30), o vereador Davi Souza se posicionou contra a atitude da prefeita e destacou a importância da execução da lei. A decisão final sobre o veto será tomada pelos parlamentares, levando em consideração os interesses da população de Cabo Frio e os princípios democráticos que regem o processo legislativo. O Projeto de Lei reflete a preocupação com a garantia da igualdade e o combate à discriminação racial e de gênero no âmbito do serviço público local.

O veto da prefeita Magdala Furtado gerou diversas críticas e comentários nas redes sociais. Uma internauta ressaltou que “a impressão é que tudo está ao contrário, com a direita combatendo homofobia e racismo, e a esquerda impedindo”. Vale lembrar que no ano passado a prefeita sancionou um projeto que proibia o uso de linguagem neutra nas repartições públicas municipais. Agora, ao vetar a proposta que visa impedir a nomeação de racistas e homofóbicos, ela recebe críticas por parte da “esquerda nutela”.

É importante ressaltar que a discussão em torno desse veto ocorre em um contexto relevante, uma vez que o dia 13 de maio se aproxima, data que marca o aniversário da abolição da escravatura no Brasil. A reflexão sobre a necessidade de políticas que promovam a inclusão e o respeito à diversidade se torna ainda mais pertinente diante desse marco histórico.

A proposta de proibir a nomeação de pessoas condenadas pela Lei da Injúria Racial já foi aprovada em quase todas as cidades da Região dos Lagos, inclusive em governos do Partido Liberal, como em . Portanto, o veto da prefeita Magdala Furtado em Cabo Frio vai contra uma tendência regional e pode gerar questionamentos quanto ao compromisso do município com a igualdade e o combate à discriminação.

Infelizmente, ainda há casos de políticos que estão mais preocupados em garantir seus privilégios e esquemas de corrupção do que em promover ações efetivas de inclusão e combate à discriminação. Muitos desses políticos se vendem por portarias e cargos fantasmas, alimentando um sistema de corrupção que prejudica a sociedade como um todo.

É vergonhoso saber que há quem se venda para manter seus privilégios, enquanto realiza eventos alienantes, que distraem as massas diante do que verdadeiramente importa, que é a política pública. A pauta identitária não pode ser utilizada como uma máquina de dinheiro para beneficiar apenas uma minoria privilegiada. É preciso que os representantes políticos atuem em prol do bem-estar de todos, garantindo a igualdade e a inclusão no serviço público.

É lamentável que a prefeita Magdala Furtado tenha vetado um projeto tão importante para combater a discriminação racial e de gênero. Esperamos que os parlamentares de Cabo Frio reavaliem esse veto e coloquem os interesses da população em primeiro lugar, garantindo a implementação de políticas que promovam a igualdade e o respeito à diversidade. A abolição da escravatura foi um marco histórico para o Brasil, mas ainda temos um longo caminho a percorrer na luta contra o racismo e a discriminação. A não nomeação de racistas e homofóbicos para cargos públicos é fundamental para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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