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Polos da Terra podem inverter em breve; saiba como isso afetou a humanidade

Ilustração mostra as linhas do campo magnético que a Terra gera hoje. A Lua não tem mais campo magnético.

Estudo Revela Impacto de Inversão do Campo Magnético da Terra no Clima e na Humanidade

Uma pesquisa recente conduziu à revelação de que um fenômeno geológico de inversão dos polos magnéticos da Terra teve duração de mil anos, durante o qual o planeta vivenciou um significativo enfraquecimento de seu campo magnético. Este evento, conforme explicam os pesquisadores, impactou consideravelmente o clima terrestre, dado que a exposição aumentada à radiação solar e cósmica alterou significativamente a atmosfera.

Redução Dramática na Força do Campo Magnético

Alan Cooper, professor emérito do Departamento de Geologia da Universidade de Otago, Nova Zelândia, detalhou que durante esta inversão, o campo magnético da Terra operava com apenas 6% de sua força usual. Esse enfraquecimento permitiu a intensa penetração de radiação ionizante na atmosfera, acarretando sérios danos à camada de ozônio. Como consequência, houve um aumento na incidência dos raios ultravioletas, que alteraram a forma como a energia solar era absorvida pela atmosfera terrestre.

Consequências Climáticas e Impactos Visuais

Esse cenário de fragilidade magnética provocou um cenário climático caótico, com a atmosfera ionizada intensificando a frequência e o brilho das auroras ao redor do globo. O fenômeno também teria gerado tempestades com descargas elétricas constantes, configurando um ambiente semelhante a cenas de um filme de desastre, segundo Cooper.

Alterações no Comportamento Humano e Extinção

O estudo indica que, diante das intensas radiações UV, os humanos da época buscaram refúgio em cavernas e recorreram ao uso de minerais que bloqueassem a ação solar sobre a pele. Além disso, a persistência deste quadro de alterações climáticas e ambientais pode ter contribuído para momentos cruciais na história humana, como a extinção dos neandertais. Esse evento coincide com significativas mudanças arqueológicas, que datam o desaparecimento desses hominídeos entre 40,9 e 40,5 mil anos atrás.

Análise Através de Árvores Kauri

Para compreender melhor os eventos daquela era, os cientistas se valeram de árvores Kauri preservadas em pântanos da Nova Zelândia. Ao realizarem cortes transversais nestas árvores, pesquisaram variações nos níveis de carbono 14, notando um aumento significativo quando o campo magnético estava se enfraquecendo. Esses dados fornecem importantes evidências sobre como mudanças no campo magnético influenciaram o sistema climático e afetaram a vida na Terra durante o período.

Além de aumentar o entendimento sobre eventos passados, as conclusões desse estudo fomentam discussões sobre o potencial impacto de futuras inversões magnéticas e seu efeito sobre o equilíbrio ambiental terrestre. A pesquisa sublinha a importância de seguir observando as flutuações no campo magnético terrestre para mitigar possíveis consequências para o planeta e seus habitantes.

Fonte da Notícia: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2025/06/13/inversao-dos-polos-da-terra-deve-vir-antes-do-esperado-e-sera-imprevisivel.htm

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Foto de Felipe Rabello

Felipe Rabello

Felipe é um dos editores do Guia Região dos Lagos.

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