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Parque que causou tragédia em Itaipava já foi fechado e multado em Cabo Frio

Parque que matou jovem em exposição de Itaipava, em Petrópolis, foi interditado três vezes em Cabo Frio e multado por condições precárias em brinquedos

Tragédia em Parque de Diversões em Petrópolis Amplia Alerta sobre Segurança

Jovem Morre em Brinquedo de Parque Itinerante

Na noite de sábado, uma tragédia ocorreu no parque de diversões localizado em Itaipava, Petrópolis, resultando na morte de João Victor Souza Trindade da Silva, de 19 anos. O jovem foi arremessado do brinquedo Expresso do Amor, evento que trouxe à tona questões de segurança nos parques itinerantes.

Histórico de Interdições em

O mesmo parque esteve em operação na cidade de entre dezembro de 2024 e março de 2025, período em que foi interditado três vezes devido a denúncias de precariedades nos brinquedos. As reclamações incluíam falta de cintos de segurança e brinquedos em más condições, como ferragens enferrujadas e apoio em tijolos.

Fiscalização e Medidas de Segurança

Após denúncias nas redes sociais, vistorias foram realizadas pela Defesa Civil, Secretaria de Posturas e pela Comissão de Direitos Humanos da 20ª Subseção da OAB/RJ. Durante a inspeção, o brinquedo conhecido como “Torre” foi interditado pelos Bombeiros por apresentar problemas nos cintos de segurança. A administração do parque afirmou ter adquirido novos equipamentos e liberadas operações depois de novas inspeções.

Repercussão e Ação das Autoridades

Após a morte de João Victor, o alvará do parque foi cassado pela Prefeitura de Petrópolis, e a Polícia Civil deu início a um inquérito para investigar as causas do acidente. O caso apresenta semelhanças com um acidente ocorrido em 2023, quando Isabele Belmonte, de 26 anos, morreu ao sair do mesmo brinquedo quando operado em outro local.

Questões de Segurança e Responsabilização

O incidente levantou preocupações sobre a contínua falta de fiscalização efetiva em parques itinerantes, que são acusados de negligência. A repetição de tragédias com o mesmo brinquedo em um intervalo de dois anos aponta para um alegado cenário de impunidade e descaso. Ativistas e familiares das vítimas destacam a necessidade de maior rigor por parte das autoridades para evitar eventos similares no futuro.

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Foto de Editorial GRDL

Editorial GRDL

Editorial do Guia Região dos Lagos

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