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Nova regra do não sabia” ajuda a remover objetos sem uso

cômodo fresco

Regra do “não sabia” facilita o destralhe de objetos desnecessários

Uma das importantes vantagens de ter uma casa organizada é poder ter controle total sobre os itens disponíveis no ambiente, evitando assim a realização de compras desnecessárias. Entretanto, essa realidade nem sempre se mantém. Muitas pessoas que acumulam e empilham uma infinidade de objetos nos armários, por exemplo, podem criar uma estética de organização, mas acabar esquecendo diversos utensílios que estão escondidos. Uma técnica interessante que pode contribuir para evitar esse cenário e realmente manter os ambientes organizados é a chamada “regra do não sabia”, que foi proposta por Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus.

A dupla, que ficou conhecida após a sua participação no documentário “The Minimalists”, que estreou na Netflix em 2016, defende a ideia de que a vida se torna mais plena com menos coisas. Nesse contexto, Joshua e Ryan incentivam a prática do desapego, desenvolvendo métodos e compartilhando dicas com aqueles que buscam liberar espaço em suas vidas, eliminando bens materiais que não são mais necessários.

Imagem de um cômodo fresco e organizado
Foto: Hutomo Abrianto | Unsplash

A regra do “não sabia” é bastante simples, mas pode ser extremamente eficaz. É comum ouvir a premissa de que, se você não utilizou uma peça específica de roupa em um período de um ano, é muito provável que não a usará novamente. Assim, a sugestão é que você se desfaça dela. A essência da ideia do “não sabia” segue uma linha parecida. Ao abrir uma gaveta ou um armário desorganizado, você deve prestar atenção aos objetos que simplesmente não lembrava mais que possuía. O raciocínio é claro: se você não estava ciente de que aquilo existia, provavelmente não precisa mais dele. Quando essa situação ocorrer, você tem a liberdade para descartar o item.

Assim como muitas outras pessoas, a escritora Kristen Garaffo, do site Apartment Therapy, também tenta manter sua casa organizada, mas admite que frequentemente acaba escondendo a sujeira atrás do tapete, ou melhor, dentro de armários e gavetas. Depois de decidir aplicar a técnica proposta pelos minimalistas, Kristen rapidamente conseguiu liberar espaço em sua cabeceira ao redescobrir livros que estavam há bastante tempo sem uso. Para ela, esses livros não eram apenas materiais de leitura, mas constavam na cabeceira devido às suas capas coloridas que não se harmonizavam com a decoração do ambiente. “Eu sei que isso pode parecer estranho, mas gosto de organizar meus livros por cores”, confessa.

O significado do “destralhar”

Destralhar não se refere apenas ao ato de se desfazer de objetos que não são mais necessários, mas envolve também um cuidado com o que entra em casa, prevenindo que itens que ocupem espaço sem trazer benefícios sejam adquiridos. Objetos que têm valor afetivo e itens de decoração que contribuem para transformar uma casa em um lar continuam a ter importância e não se encaixam nessa crítica. O conceito de ter menos não implica em criar um ambiente sem personalidade, a não ser que essa seja a intenção do proprietário. O foco está em dar significado ao que se possui e deixar ir o que não agrega valor à vida.

Imagem de uma casa que reflete lar e decoração.
Foto: 王 术山 | Unsplash

No caso de Kristen, ela possui uma pequena biblioteca comunitária em seu bairro, e decidiu que era hora de doar os livros que não estavam sendo utilizados, mantendo apenas aquele que realmente desejava ler à mão. Ao se desfazer de objetos, é fundamental encontrar um novo destino para eles, seja por meio de doação, venda, upcycling ou reciclagem. Ao tratar de itens que foram pouco utilizados, o bom senso é crucial: o fato de não ter usado um vestido de festa em um ano não significa que ele nunca mais será usado. Portanto, é importante avaliar cada item de forma individual, evitando arrependimentos futuros.

A adição desse tipo de organização na rotina não somente promove um espaço físico mais limpo, mas também contribui para uma mente mais tranquila e um ambiente mais leve. A prática do desapego pode revelar um novo estilo de vida, mais consciente e menos consumista, incentivando a valorização do que realmente importa.

Para ler mais sobre o assunto, você pode consultar o artigo completo no site CicloVivo.

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