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Nasa acelera planos de construir usina na Lua até 2030!

Querem uma ditadura para chamar de democracia

China e Rússia Unem Forças para Implantar Reator Nuclear na Lua até 2030

Em um avanço significativo na corrida espacial, China e Rússia anunciaram, desde março de 2024, planos conjuntos para instalar um reator nuclear na Lua até meados da década de 2030. Essa colaboração internacional promete transformar a exploração espacial, com a possibilidade de criar uma zona de exclusão que poderia dificultar a entrada dos Estados Unidos na área, impactando diretamente o desenvolvimento do programa Artemis.

Corrida Espacial e Seus Desdobramentos

A ideia de utilizar energia nuclear fora da Terra não é um conceito novo. Desde o ano 2000, a NASA já investiu cerca de 200 milhões de dólares, aproximadamente 1,1 bilhão de reais, no desenvolvimento de pequenos sistemas de energia de fissão. Entretanto, a iniciativa mais recente ocorreu em 2023, com a assinatura de três contratos industriais de estudos, cada um no valor de 5 milhões de dólares, ou 27,5 milhões de reais. Esses projetos visam gerar 40 kilowatts de energia, o suficiente para fornecer energia contínua para 30 residências ao longo de uma década.

Vantagens da Energia de Fissão

Ao contrário das soluções de energia solar, os sistemas de fissão são capazes de operar ininterruptamente, um fator crucial durante as longas noites lunares ou em meio a tempestades de poeira marcianas. Com os avanços tecnológicos, esses sistemas tornaram-se cada vez mais compactos e leves, oferecendo uma solução eficiente para a geração de energia em ambientes inóspitos.

Planos da NASA para o Futuro

A NASA está acelerando seus planos para enviar um reator nuclear à Lua até 2030. A agência espacial prepara uma licitação para um dispositivo projetado para produzir pelo menos 100 kilowatts de eletricidade, capacidade suficiente para abastecer cerca de 75 lares americanos. Esse projeto ambicioso reflete a contínua busca por novas fronteiras na exploração espacial, com o objetivo de estabelecer uma presença permanente na Lua.

Impacto Geopolítico e Tecnológico

A iniciativa sino-russa para a instalação de um reator nuclear na Lua representa um marco na colaboração internacional e altera o equilíbrio de poder na corrida espacial. A possibilidade de declarar uma zona de exclusão lunar poderia limitar a atuação de outras nações e consolidar a presença da China e da Rússia no satélite natural da Terra. Além disso, essa cooperação tecnológica pode abrir portas para futuras missões conjuntas, tanto na Lua quanto em outros corpos celestes, como Marte.

Em suma, os esforços por parte de China, Rússia e Estados Unidos para a implantação de reatores nucleares lunares demonstram o potencial da energia nuclear como uma fonte essencial para a sustentação de missões espaciais de longo prazo. À medida que nos aproximamos de uma nova era na exploração espacial, a busca por soluções energéticas eficientes torna-se cada vez mais crucial para o sucesso das atividades humanas fora da Terra.

Fonte da Notícia: [Guia Região dos Lagos](https://www.uol.com.br/tilt/noticias/afp/2025/08/06/nasa-acelera-planos-para-instalar-uma-usina-na-lua-na-decada-de-2030.htm)

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Foto de Felipe Rabello

Felipe Rabello

Felipe é um dos editores do Guia Região dos Lagos.

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