Maricá: Quaquá avalia colaboração com zoológico de São Paulo

O futuro prefeito de Maricá, Washington Quaquá, esteve recentemente em São Paulo, onde fez uma visita ao Zoológico da cidade. O objetivo da visita foi conhecer os projetos de conservação de espécies animais promovidos por este importante empreendimento. As ações observadas servirão como modelo e fonte de inspiração para o zoológico maricaense, que está programado para ser construído em uma extensa área localizada no loteamento Manu Manuela, nas proximidades da Restinga, um dos pontos mais belos da cidade. Durante a visita, Quaquá estava acompanhado por José Alexandre, que será o Secretário de Turismo do município, além de outros membros da equipe de transição. O grupo teve a honra de ser recebido por Cristiano Buerger Filho, CEO do Grupo Oceanic, que administra o zoológico, Cláudio Hermes Mass, Diretor Técnico, e Rafael Silveira, Diretor Executivo da Reserva Parques, a empresa que gerencia o empreendimento.

Quaquá expressou sua admiração pelo trabalho desenvolvido pelos biólogos do zoológico em relação à captação, tratamento e reintrodução de animais ameaçados de extinção em seus habitats naturais. “O trabalho deles é fantástico. Os técnicos receberam um casal de araras azuis, uma espécie que está gravemente ameaçada de extinção e que estava sendo ilegalmente transportada para a Alemanha. Eles cuidaram bem dos animais e agora estão em processo de preparação para a reprodução. Assim que os filhotes nascerem, eles serão soltos em seu habitat natural. Essa é a linha de atuação que estamos planejando adotar no complexo de preservação e visitação que pretendemos estabelecer em Maricá”, comentou ele.

O futuro Ecoparque de Maricá não será apenas um zoológico, mas incluirá também o Parque das Aves, o Recanto dos Jacarés e um Aquário dedicado a peixes nativos, além de espécies da Amazônia. Além disso, o projeto contempla uma valiosa integração com os indígenas da Aldeia Mata Verde Bonita, pertencente à etnia Guarany Mbyá, que vive nas redondezas do empreendimento. A ideia consiste em permitir que esses povos originários possam comercializar artesanatos e produtos típicos, ajudando a gerar renda para a comunidade local. A população também será beneficiada com a criação de novas oportunidades de emprego e postos de trabalho, especialmente para os estudantes do Programa Passaporte Universitário.

“Iremos aproveitar a mão de obra qualificada dos estudantes formados em áreas como veterinária, biologia e outros cursos que têm relação com o meio ambiente que participam do Programa Passaporte Universitário, para que eles trabalhem no Ecoparque. A proposta é não apenas preservar animais que estão em risco, mas também atrair milhares de turistas apaixonados pela natureza para a nossa cidade”, acrescentou Washington Quaquá. Essa perspectiva positiva aponta para um futuro promissor tanto na conservação das espécies quanto no desenvolvimento econômico e social da região.