Maricá: Frutas Pitaya são alternativa local de sobremesas no Restaurante Popular Mauro Alemão, em Inoã

Iniciativa em Inoã Promove Ação com Pitayas no Restaurante Popular

Em uma ação inovadora promovida pelo projeto Inova Agroecologia, aproximadamente 100 kg de pitayas, uma fruta tropical, foram levadas ao Restaurante Popular Mauro Alemão, localizado em Inoã. Essa iniciativa, realizada na semana passada, proporcionou aos frequentadores do invés a chance de experimentar as diversas variedades de pitayas, todas cultivadas na Fazenda Pública Joaquim Piñero, situada no Espraiado, cidade de Maricá.

Os coordenadores do projeto, Antônio Abboud e João Araújo, juntamente com a superintendente Fernanda Garcia, estiveram presentes para acompanhar a distribuição das frutas e interagir com os consumidores. A ação teve como principal objetivo evidenciar o potencial da produção local, além de promover o consumo de alimentos que são não apenas saudáveis, mas também cultivados de forma sustentável.

“A entrega de 100 kg de pitaya, produzidas em Maricá, para o Restaurante Popular Mauro Alemão é extremamente significativa para o setor agrícola do município. Embora a pitaya seja uma fruta de alto valor nutricional e muito saborosa, sua popularidade ainda é baixa, e o preço pode ser um impedimento para muitos. Com este projeto, estamos democratizando o acesso a essa fruta, permitindo que as pessoas que frequentam o restaurante popular tenham a oportunidade de provar uma experiência gastronômica única e nutritiva, além de incentivar o consumo de frutas frescas e saudáveis, contribuindo assim para a segurança alimentar e o bem-estar da comunidade”, afirmou Araújo.

Aceitação do Público

A pitaya, reconhecida por seu alto valor nutricional e por ser uma fruta exótica, foi bem recebida pelos frequentadores do restaurante, que tiveram a chance de experimentar diferentes tipos e sabores da fruta. Além disso, essa iniciativa serviu para fortalecer a conexão entre a agricultura local e a comunidade, ressaltando a importância do cultivo sustentável e da agricultura familiar.

Adelice Guimarães, de 59 anos e professora de uma casa, foi uma das primeiras a se deliciar com a fruta. Nascida e criada em Silvado e atualmente residindo em Jacaroá, ela demonstrou interesse pelo projeto e manifestou vontade de participar dos cursos oferecidos. “Gostaria de cultivar pitayas no meu quintal. Nunca havia provado, mas já estou cheia de ideias para novas receitas”, compartilhou.

A moradora do condomínio Minha Casa Minha Vida de Inoã, Maurina dos Santos, 51 anos, também ficou surpresa ao encontrar a fruta de sobremesa em sua segunda visita ao restaurante, acompanhada de seus netos de 6 e 9 anos. “Ontem mesmo, comprei duas pitayas em um sacolão por curiosidade. Na hora de pagar, vi que o preço de R$ 15 era por unidade e não pelo quilo. Mesmo assim, decidi comprar, pois já tinha encontrado preços ainda mais altos em outros lugares. Fiquei muito contente ao chegar aqui e ver que também tinha disponível!”, comemorou.

Sua irmã, Amália dos Santos, de 65 anos, também experimentou a pitaya durante o almoço. “Eu costumava almoçar aqui, mas agora moro em Cordeirinho, então fica bem mais distante. O ambiente é acolhedor e a comida é de qualidade”, complementou.

Parceria com Universidade

O cultivo das pitayas faz parte do projeto Inova Agroecologia, uma iniciativa da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em colaboração com a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar). Este projeto envolve atividades científicas e tecnológicas, contando com o apoio de professores, especialistas e técnicos da universidade.

A safra de 2024/2025 é prevista para produzir aproximadamente 500 kg de pitayas até o final da colheita em maio, que deverá ser similar à média produzida em 2024. Considerando cinco colheitas de todas as variedades, a produção total alcançou 550 kg, correspondendo a cerca de quatro toneladas por hectare.