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Maricá: Estudantes recebem ameaça de ataque em escola; autor foi identificado

Alunos recebem ameaça de massacre em escola de Maricá; autor foi identificado — RC24H

Polícia Civil Identifica Autor de Ameaças em Escola de Maricá

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, através da 82ª Delegacia de Polícia (DP) localizada em , anunciou nesta semana a identificação do indivíduo responsável pelas ameaças de violência que foram enviadas pelo aplicativo WhatsApp a estudantes de uma escola no bairro de Itaipuaçu, em , na Região Metropolitana. As mensagens, recebidas na madrugada do dia 14 de abril, faziam menção a um potencial massacre na instituição educacional, gerando grande apreensão entre alunos, pais, responsáveis e funcionários da escola.

Conforme registrado na ocorrência realizada pelo pai de um dos alunos por meio da Delegacia Online, as mensagens continham ameaças claras de morte e referenciavam diretamente o nome da escola e o local onde os estudantes deveriam ter cuidado. Os textos apresentavam erros de gramática e eram escritos em um tom agressivo, como, por exemplo: “eu vou matar você, não sei escrever, mais sei enfiar a faca no seu pescoço”.

Em razão da seriedade das ameaças recebidas, o Delegado Titular da 82ª DP, Dr. Cláudio Vieira, ordenou que o caso fosse tratado com máxima prioridade, acionando a equipe do Grupo de Investigações Complementares (GIC) para que as investigações fossem iniciadas ainda na noite de domingo, dia 14.

No dia seguinte, os agentes de polícia realizaram entrevistas com os alunos que foram alvo das ameaças, acompanhados pela diretora e pela coordenadora da escola, utilizando metodologias de depoimento especial, conforme previsto na Lei Henry Borel. Após investigarem os detalhes cadastrais do número que havia enviado as mensagens, a equipe conseguiu localizar o autor do alerta: um adolescente de 16 anos, que é colega de classe das vítimas e que alegou que se tratava de uma “brincadeira” entre amigos.

O jovem, que estava acompanhado de sua mãe, foi levado à delegacia, onde foram iniciados os procedimentos legais adequados. O caso seguirá para apreciação do juizado competente. A autoridade policial aproveitou para alertar o adolescente sobre a gravidade de suas ações e a importância de se manter afastado de comportamentos que possam infringir a lei.

O trabalho ágil da 82ª DP foi destacado como fundamental para evitar que uma situação ainda mais grave ocorresse, especialmente diante de tragédias que assolaram escolas em situações semelhantes no passado. A Polícia Civil enfatiza seu compromisso com a segurança nas instituições de ensino e lembra que ameaças, mesmo que vistas como “brincadeiras”, podem ter consequências legais severas e não devem ser toleradas.


O reconhecimento e a resposta rápida às ameaças enviadas pelo WhatsApp demonstram como a polícia está atenta às questões que envolvem a segurança no ambiente escolar. Esse tipo de atuação não se limita apenas a um caso em particular, mas é parte de um esforço contínuo para garantir que todos os alunos possam estudar em um ambiente seguro e livre de medo. A comunidade escolar, assim como os familiares, foram assegurados de que medidas estão sendo tomadas para manter a segurança em suas instituições de ensino.

Os alunos e pais devem estar cientes de que, em situações de ameaças ou violência, é crucial reportar imediatamente as ocorrências às autoridades competentes, a fim de que as investigações possam ser conduzidas de forma rápida e eficaz. A prevenção é a chave para a segurança nas escolas e a colaboração de todos é essencial nesse processo. A Polícia Civil continua a trabalhar com vigilância e proatividade para assegurar que ameaças desse tipo não se tornem uma norma nas escolas da região.

O comprometimento das autoridades e o monitoramento constante das redes sociais também são práticas indispensáveis para prevenir que mensagens nocivas alcancem os jovens. A Polícia Civil faz um apelo para que, além de pais, alunos e educadores se envolvam nesse processo, contribuindo com informações que possam ser relevantes para a segurança de todos. A resposta a essas situações pode ser a diferença entre a segurança e uma tragédia.

A atuação decisiva da 82ª DP no caso em questão é um lembrete de que, na luta contra a violência escolar, a colaboração entre a comunidade, as instituições educacionais e a polícia é vital. Somente assim poderemos trabalhar para criar um ambiente educacional mais seguro e saudável para todos os estudantes.

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Foto de Editorial GRDL

Editorial GRDL

Editorial do Guia Região dos Lagos

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