Sargento da Marinha aponta arma contra policiais militares durante ocorrência de violência doméstica
No último sábado (1º) à noite, um sargento da Marinha do Brasil apontou uma arma contra dois policiais militares em Maricá, no Rio de Janeiro. O incidente ocorreu após o sargento ser acusado de agredir a esposa. A Polícia Militar foi acionada por volta de 23:20 para atender a uma ocorrência de violência doméstica no bairro de Itaipuaçu.
Chegando ao local, os policiais foram recebidos pela mãe da suposta vítima, que informou que seu genro, um 2º sargento da Marinha, estaria alcoolizado e teria agredido sua filha. Ela também relatou que o suspeito possuía várias armas de fogo em casa.
Os agentes foram então até a vítima, que também é sargento na Marinha, e ela os conduziu até o marido, que estava nos fundos da residência. O suspeito aparentava estar alterado e segurava uma arma, possivelmente um fuzil, em cima da mesa.
Inicialmente, o homem agiu de forma cordial com os policiais, mas tudo mudou quando sua esposa manifestou o desejo de ir até a delegacia para prestar queixa por agressão. Nesse momento, o suspeito ameaçou a mulher, dizendo que seria ruim para ela se ela seguisse adiante com a denúncia. Além disso, ele afirmou aos policiais que tinha o direito de agredir sua esposa sempre que quisesse, pois ela era sua mulher.
Percebendo que o homem estava armado com uma pistola na cintura, um dos policiais pediu que ele guardasse a arma dentro da casa. Inicialmente, o suspeito concordou em colocar a arma em um cofre, mas ao entrar na residência, ele puxou a pistola e apontou-a para os policiais. Os agentes ordenaram que ele baixasse a arma, mas o homem continuou ameaçando-os.
Após algum tempo, o suspeito decidiu guardar a arma e acompanhar os policiais até a delegacia de Maricá. No entanto, ele exigiu ir em seu próprio veículo, recusando-se a ir na viatura policial. Demorou cerca de 50 minutos para que ele chegasse à delegacia, extremamente alterado e xingando os policiais.
Tanto a Polícia Militar quanto a Marinha do Brasil confirmaram o ocorrido. A Polícia Militar informou que o caso foi registrado na 82ª DP.
A Marinha, por sua vez, emitiu uma nota expressando seu repúdio a condutas ilegais que violem a vida, a honra e os princípios militares. A instituição afirmou estar ciente do incidente e que colaborará com as investigações.
Até o momento do fechamento desta reportagem, a Polícia Civil não havia respondido sobre como o caso foi registrado.
Fonte da notícia: G1