“`html
Despedida com emoção em Várzea das Moças após a morte de Maria Flor
Uma expressiva chuva de palmas e o lançamento de dezenas de balões nas cores branca e rosa marcaram a despedida da pequena Maria Flor, que tinha apenas 6 anos. A menina faleceu na quarta-feira (4) depois de enfrentar uma árdua batalha contra um tumor cerebral raro e agressivo, o Glioma Pontino Intrínseco Difuso (DIPG).
O sepultamento da criança ocorreu na tarde da quinta-feira (5) no Cemitério Campo da Paz, localizado em Várzea das Moças, Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Mais de 100 pessoas estiveram presentes, prestando suas últimas homenagens à menina querida por todos.
Juliana Dantas, mãe de Maria Flor, descreveu a filha como “forte e corajosa” durante o longo período de dois anos que a pequena lutou contra a doença. Em declarações à imprensa, Juliana expressou sua gratidão pelo apoio recebido, especialmente do ENFOCO, que acompanhou a tragédia familiar.
Gostaria de agradecer ao ENFOCO por toda a cobertura e ajuda durante todo esse tempo. Agora ela vai descansar. Ela foi forte e corajosa.
Natural de Itaipuaçu, distrito de Maricá, Maria Flor foi diagnosticada em novembro de 2022 com DIPG, uma condição com prognóstico sombrio. Diante do diagnóstico, a família tomou a difícil decisão de buscar tratamento intensivo, que incluiu 32 sessões de radioterapia no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro.
Durante o velório, os presentes seguraram balões em homenagem à menina. Após o sepultamento, os balões foram soltos para o céu como uma forma de celebração da vida de Maria Flor, conforme a solicitação dela. A mãe relatou que a filha tinha o desejo de “casar com Jesus” e acredita que agora ela está juntos a Ele.
“Minha filha pedia essa homenagem. Ela falava que quando chegasse ao céu iria brincar de bola com Jesus. Minha filha está com Jesus agora, isso é o que importa”, afirmou Juliana, emocionada.
A cena durante o cortejo foi repleta de amor e solidariedade, com todos se abraçando e mostrando força em conjunto. Ao final da cerimônia, aplausos reverberaram enquanto muitos rezavam e gritavam o nome de Maria Flor em um tributo comovente.
Recordando a trajetória de uma guerreira
Após o diagnóstico de Glioma Pontino Intrínseco Difuso (DIPG) em novembro de 2022, a vida de Maria Flor mudou drasticamente. Desde o início, foi informado à família que o tumor era incurável, levando Juliana e seu marido, Stanley, a procurar diversas formas de tratamento. Em um momento de esperança, o tumor da menina apresentou uma diminuição de 48%, o que possibilitou a interrupção das terapias em fevereiro de 2023.
Infelizmente, a saúde da criança não evoluiu como esperado, o que levou os pais a buscarem novas alternativas, incluindo um tratamento inovador em Miami, nos Estados Unidos. Para viabilizar essa opção, a família lançou uma campanha online com o objetivo de arrecadar cerca de R$ 1 milhão.
O gesto de solidariedade em torno de Maria Flor emocionou muitos, incluindo o ex-jogador e comentarista Caio Ribeiro, que enviou uma mensagem de apoio à menina. Durante o período em que a campanha estava ativa, diversos conhecidos e desconhecidos se mobilizaram para ajudar na arrecadação, revelando a força da empatia em momentos difíceis.
Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos
“`