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Justiça decide por continuar a detenção de médico que esquartejava cães em freezer em Arraial do Cabo

Justiça mantém prisão de médico que esquartejava cachorros e os armazenava em freezer em Arraial do Cabo

Preso Médico em Arraial do Cabo pelo Armazenamento de Animais Mortos

A Justiça determinou a conversão da prisão em flagrante do médico Walter Rau para prisão preventiva em . O cardiologista foi detido após policiais encontrarem cães e gatos mortos em um congelador, além de animais vivos sob condições de maus-tratos. A decisão aconteceu durante audiência de custódia e assegura que Rau permaneça detido enquanto as investigações prosseguem.

O caso obteve ampla repercussão em nível nacional após a divulgação de imagens chocantes capturadas na residência de Rau. Os agentes localizaram animais mortos em sacos plásticos dentro do freezer, bem como outros em péssimas condições de higiene, saúde e alimentação. A Polícia Civil investiga a suspeita de que o médico poderia estar consumindo a carne dos animais.

Medidas Cautelares e Investigação

A prisão preventiva foi estabelecida como medida preventiva para garantir que Rau não fuja, não cometa novos crimes ou atrapalhe as investigações. A residência do médico, situada no bairro Canaã, passou por perícia, e os animais foram resgatados por equipes especializadas.

Profissionalmente, Rau atuava como cardiologista em Araruama, cidade próxima. Dada a gravidade do caso, o Ministério da Saúde foi notificado e pode adotar medidas administrativas, que incluem a suspensão do registro profissional do médico. O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) também foi acionado.

Depoimentos e Comportamento Suspeito

Em seu depoimento inicial, Rau não ofereceu justificativas plausíveis para as circunstâncias em que os animais foram encontrados. Vizinhos relataram que ele demonstrava comportamento estranho e isolado há meses, mas ninguém suspeitava da gravidade da situação.

Investigações Policiais em Curso

A investigação é conduzida pela 132ª Delegacia de Polícia de , contando com laudos periciais preliminares que confirmam indícios claros de maus-tratos, crime ambiental e grave violação sanitária. A Polícia Civil também apura a possível prática de canibalismo ou tráfico de carne animal, etapas ainda em fase inicial de investigação.

O caso continua a chamar atenção e levanta preocupações sobre a segurança dos animais e o estado psicológico do acusado, demandando respostas detalhadas e medidas rigorosas por parte das autoridades públicas para evitar incidentes semelhantes no futuro.

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Foto de Editorial GRDL

Editorial GRDL

Editorial do Guia Região dos Lagos

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