Haddad também vai ao Alvorada falar com Lula
No Palácio da Alvorada, na noite desta sexta-feira, 3, além de Rodrigo Pacheco, Lula também recebeu Fernando Haddad. O encontro foi incluído de última hora na agenda do presidente, segundo O Globo.
Desde que o presidente desacreditou seu ministro da Fazenda afirmando que a meta fiscal do governo em 2024 “não precisa ser zero” e “dificilmente” seria alcançada, Haddad tenta convencê-lo de que é cedo para modificá-la, informa o jornal carioca.
“Haddad tem pedido mais tempo ao presidente para bater o martelo e que isso poderia ser feito até março do ano que vem, quando será divulgado o primeiro relatório de receitas e despesas de 2024”, escreve O Globo.
A assessoria do Ministério da Fazenda disse que a reunião com Lula foi reservada, e Haddad, que viaja para São Paulo neste sábado, 4, saiu do Alvorada sem falar com os jornalistas.
Crusoé traz em sua mais nova edição a capa que mostra como o ministro está pagando o preço de sua submissão ao presidente.
O encontro no Palácio da Alvorada
O ex-presidente Lula recebeu Fernando Haddad no Palácio da Alvorada em uma reunião reservada, segundo informações da assessoria do Ministério da Fazenda. A visita de Haddad aconteceu após o encontro do presidente com Rodrigo Pacheco.
A conversa envolve discussões sobre a alteração da meta fiscal do governo para 2024. Haddad tenta convencer Lula de que é cedo para modificar a meta, enquanto o presidente afirmou anteriormente que a meta fiscal “não precisa ser zero” e seria difícil de ser alcançada.
De acordo com o jornal O Globo, Haddad tem pedido mais tempo ao presidente para definir a meta fiscal, argumentando que isso pode ser feito até março do próximo ano, quando será divulgado o primeiro relatório de receitas e despesas de 2024.
A reunião com Lula foi incluída de última hora na agenda do presidente. Após o encontro, Haddad deixou o Palácio da Alvorada sem falar com os jornalistas e viajou para São Paulo no dia seguinte.
A polêmica da meta fiscal
A declaração de Lula de que a meta fiscal do governo em 2024 “não precisa ser zero” gerou polêmica e discussões entre especialistas e políticos. Haddad tem defendido que é necessário manter a meta fiscal fixada em zero, argumentando que isso é fundamental para a saúde das contas públicas.
Por outro lado, o presidente alega que é difícil de alcançar uma meta fiscal em zero e que essa rigidez pode prejudicar a recuperação econômica do país. Ele argumenta que é mais realista estabelecer uma meta flexível e adaptá-la às necessidades do momento.
Essa divergência de opiniões tem causado debates e pressões dentro do governo. Haddad busca convencer Lula a manter a meta fiscal fixada em zero, enquanto o presidente avalia a possibilidade de flexibilizar essa meta.
Cobertura da Crusoé
A revista Crusoé trouxe em sua mais nova edição uma capa que aborda o tema da meta fiscal e revela como o ministro está sendo criticado por sua submissão ao presidente. A revista detalha as pressões internas do governo e a disputa de interesses envolvendo a definição da meta fiscal.
Segundo a Crusoé, o ministro está pagando o preço por sua postura de conciliação com o presidente. A capa da revista promete trazer mais informações sobre os bastidores das discussões sobre a meta fiscal e suas consequências para o governo.
Para conferir a matéria completa da Crusoé, acesse https://crusoe.com.br/edicoes/288/e-agora-querido/.