Google vai ajustar gerador de imagens do Gemini após críticas sobre sua precisão
O Google anunciou que fará correções e relançará em breve o gerador de imagens do Gemini após enfrentar críticas sobre a precisão da ferramenta. A inteligência artificial (IA) generativa foi removida devido às imprecisões históricas e respostas questionáveis que circularam nas redes sociais.
O recurso permite que os usuários gerem imagens por meio de comandos de IA, semelhante a outras ferramentas como o Microsoft Copilot e o Midjourney. No entanto, muitos usuários relataram problemas ao utilizá-lo no Gemini, como conjuntos racialmente distantes de soldados alemães em determinadas épocas, imagens de reis britânicos que incluíam uma rainha e conjuntos raciais diversos para fundadores de países e empresas renomadas.
O CEO do Google DeepMind, Demis Hassabis, afirmou que o recurso foi removido para correções e será reintegrado nas próximas semanas. Ele admitiu que o gerador de imagens não estava funcionando como o planejado.
As críticas ao Gemini ressaltam a importância da ética na IA e da necessidade de especialistas na criação dessas ferramentas, a fim de evitarem erros e respostas inadequadas. Margaret Mitchell, cientista-chefe de ética da Hugging Face e ex-co-líder do grupo de ética de IA do Google, destacou a falta de aplicação adequada dos princípios éticos na criação do Gemini.
Esses problemas também reacenderam os debates sobre a indústria da IA. Alguns grupos consideram a ferramenta do Google demasiadamente política e com tendências de esquerda, enquanto outros criticam a falta de investimento em ética e precisão no desenvolvimento da IA.
Sundar Pichai, CEO da Alphabet, controladora do Google, reconheceu a responsabilidade da empresa pelos erros e reafirmou o compromisso com o aprimoramento da IA. Ele deseja oferecer um assistente de IA capaz de realizar diversas tarefas para os usuários.
Além do Gemini, o Google também enfrentou controvérsias recentes relacionadas ao seu grupo de ética da IA, expulsando os co-líderes após a divulgação de uma pesquisa crítica sobre certos riscos envolvendo modelos de IA. A empresa passou por reformulações em sua estrutura interna para lidar com essas questões.
Em resumo, o Google reconheceu as falhas no gerador de imagens do Gemini e se comprometeu a corrigi-las antes de reintegrar a ferramenta. Esses problemas ressaltam a importância da ética na criação da IA e a necessidade de investir em especialistas nessa área para evitar erros e respostas inadequadas.