Diretora financeira e filha são denunciadas por desvio de R$ 2,6 milhões da Previdência de Arraial do Cabo
A diretora financeira do Instituto de Previdência de Arraial do Cabo (IPC), Marilia da Conceição Oliveira, e sua filha, Cristiane de Oliveira Santos, foram denunciadas pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) por peculato. A dupla é acusada de desviar cerca de R$ 2,6 milhões dos cofres públicos ao criar uma servidora fictícia no sistema do Instituto.
A presidente do Instituto de Previdência Cabista (IPC) descobriu a fraude ao identificar inconsistências nos contracheques de uma servidora aposentada. Após uma investigação mais aprofundada, constatou-se que a servidora em questão nunca existiu e que seus dados foram inseridos no sistema por Marilia. A servidora fantasma recebia dois proventos de aposentadoria e uma pensão, todos depositados na conta bancária de Cristiane.
A denúncia feita pelo Ministério Público solicita à Justiça a prisão preventiva das duas acusadas, o sequestro de bens e o ressarcimento dos valores desviados aos cofres públicos.
O esquema criminoso, de acordo com a investigação, vinha sendo praticado desde 2016. Marilia inventou um endereço, uma doença grave para justificar a isenção de impostos e até mesmo uma foto para a servidora fictícia.
O Instituto de Previdência Cabista afirmou, em nota, que suspeita que o ato vinha ocorrendo na instituição desde 2009. Assim que identificou os indícios de irregularidade na folha de pagamento, a funcionária foi exonerada do cargo em comissão e a ocorrência foi registrada na Polícia Civil.
Uma comissão interna foi formada para apurar o caso e revisar a folha de pagamento e a concessão de benefícios. Além disso, foi iniciada uma tomada de contas e, caso seja comprovado o desvio, o dinheiro será devolvido aos cofres públicos.
Desde o início da investigação, o Instituto tem colaborado ativamente com as autoridades competentes, fornecendo todas as informações e documentos necessários para a apuração dos fatos.
Imagem: Reprodução/Universidade Veiga de Almeida
Como ocorreu o desvio de dinheiro da Previdência de Arraial do Cabo?
A diretora financeira do IPC, Marilia da Conceição Oliveira, e sua filha, Cristiane de Oliveira Santos, criaram uma servidora fictícia no sistema do Instituto para desviar recursos públicos. A servidora fantasma recebia dois proventos de aposentadoria e uma pensão, que eram depositados na conta bancária de Cristiane. O esquema criminoso estava em prática desde 2016.
A fraude só foi descoberta quando a presidente do Instituto identificou irregularidades nos contracheques de uma servidora aposentada. Ao investigar o caso, constatou-se que a servidora em questão nunca existiu e que seus dados foram inseridos no sistema por Marilia.
Marilia criou um endereço fictício, inventou uma doença grave para justificar a isenção de impostos e até mesmo uma foto para a servidora fictícia.
O desvio de R$ 2,6 milhões dos cofres públicos deixou evidente a necessidade de revisar a folha de pagamento e a concessão de benefícios do Instituto de Previdência Cabista.
Instituto de Previdência Cabista colabora com as investigações
O Instituto de Previdência Cabista tem colaborado ativamente com as autoridades competentes desde o início da investigação, fornecendo todas as informações e documentos necessários. Uma comissão interna foi formada para apurar o caso e revisar a folha de pagamento e a concessão de benefícios.
O IPC exonerou a funcionária do cargo em comissão de diretora financeira assim que foram identificados indícios de irregularidade na folha de pagamento. A ocorrência também foi registrada na Polícia Civil.
Além disso, foi iniciada uma tomada de contas para apurar os detalhes do desvio de dinheiro. Caso seja comprovada a fraude, o valor desviado será devolvido aos cofres públicos.
Conclusão
A diretora financeira do Instituto de Previdência de Arraial do Cabo e sua filha foram denunciadas pelo Ministério Público por desvio de R$ 2,6 milhões dos cofres públicos. A fraude foi descoberta após a identificação de uma servidora fictícia criada no sistema do Instituto. O esquema criminoso estava em prática desde 2016 e envolvia a criação de contracheques falsos e o depósito dos recursos em uma conta bancária particular.
O Instituto de Previdência Cabista tem colaborado com as autoridades no processo investigativo, fornecendo informações e documentos necessários. Medidas internas foram tomadas para apurar o caso e revisar a folha de pagamento e a concessão de benefícios. Caso seja comprovado o desvio, o valor será restituído aos cofres públicos.
É fundamental que casos como esse sejam investigados e punidos, visando a preservação do dinheiro público e o bom funcionamento das instituições.