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Físico vencedor do Nobel deixa italianos revoltados ao cozinhar macarrão

Físico sugere cozimento do macarrão em fogo baixo e com tampa fechada; italianos não curtiram muito a ideia

# Prêmio Nobel de Física revoluciona forma de cozinhar macarrão e causa polêmica na Itália

Nos últimos dias, uma nova abordagem para cozinhar macarrão, apresentada por um laureado com o Prêmio Nobel de Física, vem gerando discussões acaloradas na Itália. A façanha, que aparentemente irritou muitos puristas da culinária italiana, baseia-se em um entendimento profundo de princípios físicos aplicados à cozinha.

## Entendendo a técnica

A técnica inovadora começa com a familiar cena de um recipiente de água fervente. Entretanto, adicionar o macarrão à água fervente não é o suficiente para muitos italianos, mas o cientista explica que, ao inserir a massa à temperatura ambiente, ocorre um resfriamento da água. Esse efeito é devido à troca de calor entre os dois elementos, impedindo que a água permaneça em temperatura de ebulição imediatamente.

Com o resfriamento inicial, leva-se algum tempo até que a mistura recupere a fervura. Esta é a razão pela qual o método sugere que o processo de espera pode durar em torno de dois minutos para que a temperatura necessária seja restabelecida. Esse tempo é crucial para garantir que a massa cozinhe de maneira uniforme.

## A importância da tampa

Outro aspecto fundamental deste método está no uso da tampa da panela. Ela desempenha um papel chave na redução das perdas de calor, que ocorrem através da condução e da convecção. A convecção é o fenômeno pelo qual o ar aquecido sobe enquanto o mais frio desce. Ao cobrir a panela, reduz-se significativamente a dispersão do calor por convecção.

Além disso, o efeito da condução — a transferência de calor por meio do contato entre partículas — é também moderado pela tampa. Embora todos os três modos de transferência de calor estejam presentes durante o cozimento, a convecção é o que mais sofre impacto com a panela tampada, promovendo assim uma retenção de calor mais eficiente.

## Escolha do material da panela

Para maximizar o efeito desejado, o uso de uma panela de ferro é recomendado. Este material, mais espesso, permite uma retenção de calor mais prolongada, melhorando o cozimento da massa.

## Reações na Itália

A proposta deste físico premiado não passou despercebida, especialmente na Itália, onde o macarrão é mais do que apenas uma refeição — é parte da identidade cultural. Muitos italianos se mostraram céticos, enquanto outros se abriram à ideia de que a ciência poderia, de fato, aperfeiçoar suas tradições culinárias. A polêmica gira em torno do respeito pelas tradições e da aceitação das inovações científicas que podem otimizar processos consagrados.

## Conclusão

Essa abordagem inovadora para cozinhar macarrão, fundamentada em princípios físicos, representa um interessante cruzamento entre ciência e culinária. Apesar das reações adversas iniciais, a técnica destaca como a ciência pode desafiar e, potencialmente, melhorar práticas tradicionais. Mesmo que esta ideia ainda encontre resistência, especialmente em uma nação tão apaixonada por sua gastronomia como a Itália, ela gera uma saudável discussão sobre tradição versus inovação.

A discussão não termina aqui; ela pavimenta o caminho para futuras explorações científicas na cozinha, mostrando que mesmo os métodos mais antigos podem ser revisitados sob uma nova luz.

Fonte da Notícia: [Guia Região dos Lagos](https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2025/06/15/o-nobel-de-fisica-que-inovou-ao-cozinhar-macarrao—e-irritou-italianos.htm)

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Foto de Felipe Rabello

Felipe Rabello

Felipe é um dos editores do Guia Região dos Lagos.

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