Escola em Cabo Frio expôs aluna ao barulho, mesmo ciente de sua sensibilidade.

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Criança autista é suspensa da escola em após crise por barulho excessivo

Uma criança de oito anos, autista e em fase de alfabetização, foi suspensa da escola Bessa Barreto, em , depois de uma crise em um evento na quadra. Segundo denúncias dos familiares, a escola justifica o afastamento alegando que a menina “oferece perigo aos alunos e professores”. A família, no entanto, afirma que a suspensão é injusta e que a escola tinha conhecimento da sensibilidade da criança em relação a sons estridentes.

Após a crise ocorrida durante uma gincana, a criança passou a apresentar resistência e medo de retornar à escola. A família se indigna com o fato de a escola expor a criança a situações desafiadoras para pessoas com autismo, mesmo sabendo dos riscos. Acompanhada por uma profissional do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), a menina aguardava a elaboração de um relatório psicológico solicitado pela escola para que pudesse retornar às aulas.

No entanto, um mês depois, nada foi feito e a criança continua impedida de frequentar as aulas, apesar de a família pagar regularmente a mensalidade. A escola solicita, desde o início do ano, que a criança faça tratamento de terapia ACA (Análise do Comportamento Aplicada), o que é financeiramente inacessível para a família. Atualmente, a criança recebe assistência psicológica, psiquiátrica e fonoaudiológica do CAPSi.

A situação ficou ainda mais delicada quando a responsável pela criança não foi informada com antecedência sobre a realização das fotos de formatura, sendo impossibilitada de participar. A família afirma que só ficou sabendo do evento através de outros pais. Diante disso, o advogado Thiago Vasconcelos ressalta que, se for comprovado que a escola está omitindo o relatório psicológico, a família pode solicitar uma reparação moral.

Em resposta às denúncias, a escola informou que está providenciando uma nota de resposta com as comprovações necessárias de que a aluna não faz nenhum tipo de acompanhamento multidisciplinar. A escola alega que a mãe nunca comprovou, de forma escrita, que a criança faz acompanhamento e que está prestes a informar ao conselho tutelar sobre a conduta da mãe. A escola afirma ainda que sempre apoiou a família em momentos difíceis, mas que a aluna apresentou comportamento agressivo, agredindo professores e colegas, o que gerou desconforto na escola.

No entanto, a família da criança apresentou um laudo que comprova sua condição de autista, juntamente com a solicitação da psicóloga, que requer um parecer da escola. Segundo o advogado Thiago Vasconcelos, a inclusão de crianças autistas nas escolas é fundamental para sua socialização, e a escola deve oferecer suporte adequado. Ele ressalta que o relatório psicológico é essencial para garantir o tratamento adequado à criança.

É importante ressaltar que todas as informações acima foram retiradas da notícia original, disponível em [link da fonte da notícia].

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Foto de Bruno Rodrigo Souza

Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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