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Descubra como fungos e bactérias estão restaurando florestas!

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Iniciativa Paranaense Promete Reforçar Reflorestamento com Microrganismos

Pesquisadores no Paraná, Brasil, têm trabalhado em uma ambiciosa empreitada que utiliza microrganismos para otimizar o processo de reflorestamento. O projeto, denominado NAPI Biodiversidade: RESTORE, visa aumentar a resistência de mudas em áreas degradadas, enfrentando extremos climáticos, como secas e chuvas intensas, através de soluções naturais.

Reforço Vegetal com Fungos e Bactérias

Em um cenário global que requer inovação frente às mudanças climáticas, o RESTORE aposta na interação natural entre microrganismos – como fungos e bactérias – e plantas. Isso favorece o crescimento vegetal mesmo sob condições adversas, melhorando a taxa de sucesso de reflorestamentos. Esse método é ainda mais relevante considerando que, de acordo com o MapBiomas, 46% das iniciativas de reflorestamento são prejudicadas pelas condições climáticas atuais.

O projeto é uma colaboração pública entre várias instituições acadêmicas paranaenses, incluindo as Universidades Estaduais de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e do Norte do Paraná. Conta também com o suporte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Fundação Araucária.

Desenvolvimento de Materiais Biodegradáveis

Além do uso de microrganismos, a equipe tem investido no desenvolvimento de materiais biodegradáveis, como tubetes, espumas e bandejas de germinação feitas de resíduos agroindustriais. Estes materiais auxiliam na capacidade das mudas de captar carbono e resistir à seca. As bactérias isoladas de solos florestais desempenham papel crucial neste processo, proporcionando condições para um crescimento otimizado.

Expansão Internacional do Projeto

A abordagem do RESTORE não se limita ao Brasil. Estudos estão sendo conduzidos em florestas internacionais, como a Floresta Mediterrânea de Carvalho na França e a Floresta Temperada Úmida na Alemanha. Através da análise de mais de 2.800 microrganismos, a equipe isolou cepas promissoras para aumentar a resistência das plantas ao estresse hídrico.

Para simular condições de seca, as mudas foram submetidas a diferentes níveis de estresse hídrico, avaliando-se aspectos como conteúdo hídrico, atividade fotossintética e marcadores de estresse oxidativo.

Implementações e Feedback do Setor

O projeto também desenvolveu nanopartículas que liberam controladamente compostos como óxido nítrico, favorecendo o crescimento e a resistência das mudas. Ensaios de campo confirmaram que tais inovações reduzem a mortalidade das plantas e melhoram a assimilação de carbono.

Importante destacar que viveiristas e técnicos da área florestal foram consultados para entender melhor a aplicabilidade prática das soluções propostas. Este diálogo é essencial para garantir que as pesquisas não fiquem restritas ao meio acadêmico, mas sim que gerem impacto real e tangível na restauração de ecossistemas.

Fonte da Notícia: [https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/aliados-invisiveis-fungos-e-bacterias-reflorestamento/](https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/aliados-invisiveis-fungos-e-bacterias-reflorestamento/)
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