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Descubra a denúncia sobre o algoritmo que pode favorecer a pedofilia

Influenciador e youtuber Felca, em vídeo de combate pornografia infantil na internet e redes sociais

Denúncias de Exploração Infantil Revelam Códigos Usados em Redes Sociais

Recentemente, um influenciador digital expôs como comentaristas em redes sociais estão utilizando métodos codificados para compartilhar material de pedofilia. Segundo ele, termos como “trade”, que em inglês significa troca, estão sendo usados de maneira sistemática para procurar outros indivíduos com o objetivo de trocar conteúdo pornográfico infantil. Essa prática consiste em criar perfis que solicitam tais trocas, seguidos de mensagens diretas para efetuar a compartilhamento desse material ilegal.

Uso de Códigos em Comentários para Troca de Conteúdo

Nas seções de comentários de várias plataformas, pedófilos utilizam códigos para que suas interações passem despercebidas pela moderação automática. Dentre as técnicas utilizadas, estão a postagem de GIFs, que são mais complicados de serem moderados automaticamente, e frases como “link na bio” para dirigir os usuários a canais de aplicativos de mensagens, como o Telegram, onde o propósito é continuar esse tipo de troca de conteúdo às sombras. Outros códigos usados incluem siglas como “CP”, acrônimo de “child porn” (pornografia infantil).

A Conscientização da Vítima e o Papel dos Especialistas

O influenciador ressaltou que as vítimas de tais explorações não possuem qualquer culpa. Para aprofundar o debate, uma psicóloga especialista em infância, adolescência e parentalidade, Ana Beatriz Chamati, participou do vídeo. Ela destacou não apenas os casos de abuso, mas também a exposição precoce e excessiva das crianças à internet, que muitas vezes chega a mais de 10 horas diárias, além dos perigos de crianças que já aparecem em vídeos na web.

Investigações sobre Exploração de Menores

Um youtuber paraibano, Hytalo Santos, tornou-se o principal alvo dessas denúncias de exploração. De acordo com o relato, ele está sob investigação do Ministério Público da Paraíba devido a suposta exploração de menores, incluindo a dançarina conhecida como Kamylinha. Após a divulgação do vídeo, as contas de Hytalo e Kamylinha no Instagram foram desativadas.

A denúncia e as investigações em andamento ressaltam a necessidade urgente de maior vigilância e ações legais mais rigorosas para combater a exploração infantil na internet. A exposição do caso evidencia como as redes sociais podem ser usadas para atividades ilícitas e destaca a importância de medidas eficazes de segurança digital para proteger as crianças.

Fonte da Notícia: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2025/08/15/entenda-o-caso-felca-x-hytalo-santos.htm

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Foto de Felipe Rabello

Felipe Rabello

Felipe é um dos editores do Guia Região dos Lagos.

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