Mais de trinta construções irregulares são demolidas em área de proteção ambiental de Arraial do Cabo
Na última terça-feira (6), a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) demoliram 28 construções irregulares e desocupadas localizadas no Parque Estadual da Costa do Sol (PECS), no bairro do Sabiá, em Arraial do Cabo.
A ação faz parte da Operação Retomada, que tem como objetivo coibir a ocupação irregular de áreas de proteção ambiental. No dia 25 de julho, outras 19 edificações também foram demolidas. A demolição acontece de forma sumária, visando preservar a integridade do parque e garantir a proteção da fauna e flora local.
A construção em áreas não edificáveis ou no seu entorno é considerada um crime ambiental de acordo com a Lei de Crimes Ambientais. Essa ocupação irregular causa danos ao meio ambiente, como a destruição da vegetação nativa, contaminação do solo e dos recursos hídricos, além de aumentar o risco de deslizamentos e outros desastres naturais.
A Operação Retomada é coordenada pelos órgãos ambientais estaduais e tem como objetivo combater a ocupação irregular de áreas de proteção ambiental em todo o estado do Rio de Janeiro. As ações da operação incluem a demolição de construções irregulares, remoção de lixos e entulhos, e recuperação de áreas degradadas.
A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e o Inea reforçam a importância da preservação do meio ambiente e alertam para as consequências da ocupação irregular de áreas de proteção ambiental. Os órgãos continuam trabalhando para coibir esse tipo de prática e garantir a proteção do patrimônio natural do estado.
Preservação ambiental em Arraial do Cabo
Arraial do Cabo é conhecido por suas belezas naturais, como praias de águas cristalinas e cenários de tirar o fôlego. A cidade, localizada na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, abriga o Parque Estadual da Costa do Sol, uma área de proteção ambiental que visa preservar a fauna, a flora e os ecossistemas costeiros da região.
É fundamental que a população e os visitantes respeitem as regras de proteção ambiental, evitando a ocupação irregular de áreas protegidas e contribuindo para a preservação desse patrimônio natural. A destruição do meio ambiente pode causar impactos negativos a longo prazo, comprometendo a biodiversidade e a qualidade de vida da região.
A ocupação irregular de áreas de proteção ambiental também pode intensificar os efeitos das mudanças climáticas, aumentando os riscos de deslizamentos de terra, erosão costeira e outros desastres naturais. Além disso, a contaminação do solo e dos recursos hídricos pode afetar a saúde das pessoas e dos animais que dependem desses recursos.
Importância da Operação Retomada
A Operação Retomada, coordenada pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e pelo Instituto Estadual do Ambiente, desempenha um papel fundamental na preservação ambiental do estado do Rio de Janeiro. Através da demolição de construções irregulares e da recuperação de áreas degradadas, a operação busca restabelecer o equilíbrio dos ecossistemas e garantir a conservação da biodiversidade.
Além disso, a Operação Retomada também promove a conscientização da população sobre a importância de respeitar as áreas de proteção ambiental e os dispositivos legais que visam preservar o meio ambiente. É fundamental que todos compreendam as consequências negativas da ocupação irregular e ajam de maneira consciente, respeitando as leis e colaborando para a conservação do patrimônio natural do estado.
A preservação ambiental é responsabilidade de todos. Ao respeitar e proteger as áreas de proteção ambiental, estamos garantindo um futuro sustentável para as próximas gerações.
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Fonte da notícia: Guia Região dos Lagos