A desigualdade social na África do Sul é evidente e, juntamente com ela, vem a falta de acesso a áreas verdes, que são essenciais para a qualidade de vida e o bem-estar da população. Estudos têm mostrado os benefícios que os espaços naturais trazem para a saúde mental e física, além de ajudarem a combater eventos climáticos.
Com o objetivo de trazer mais áreas verdes para os centros urbanos, a Heineken, em parceria com a Greenpop, tem implementado projetos na África do Sul para criar espaços comunitários sustentáveis e inclusivos. A iniciativa faz parte da plataforma Green Your City, que busca implantar florestas urbanas no Brasil.
Bhavna Mistry, gerente de marca da Heineken, ressalta a importância dos espaços verdes nas áreas urbanas da África do Sul: “Esses espaços não são apenas comodidades, são catalisadores vitais para a coesão social e o desenvolvimento econômico. Experimentamos em primeira mão a necessidade desses espaços e as oportunidades que eles apresentam. Ao estar repletos de plantas nativas e estruturas úteis, esses pulmões verdes proporcionam espaços de encontro valiosos e inspiradores para os membros da comunidade”.
A experiência da Heineken e da Greenpop na África do Sul gerou uma série de princípios que podem servir como guia para a criação de áreas verdes urbanas em outras partes do mundo. São eles:
1. Parcerias e colaboração: a colaboração entre agências governamentais, ONGs e empresas é essencial para o desenvolvimento de espaços verdes sustentáveis nas áreas urbanas.
2. Envolvimento e propriedade da comunidade: é importante envolver os moradores no processo de design dos espaços verdes, garantindo que atendam às suas necessidades e aspirações.
3. Multifuncionalidade: os espaços verdes devem servir a diversas finalidades, como hortas comunitárias, áreas recreativas e espaços de convívio, para maximizar sua utilidade para a comunidade.
4. Acessibilidade e inclusão: os espaços verdes devem ser acessíveis a todas as pessoas, independentemente de idade, habilidades ou origens culturais.
5. Sustentabilidade e resiliência: é importante implementar elementos de design ecológicos, como captação de água de chuva e uso de plantas nativas, para minimizar o impacto ambiental e aumentar a resiliência às mudanças climáticas.
6. Expressão artística e cultural: integrar instalações de arte pública e elementos culturais nos espaços verdes ajuda a celebrar o patrimônio e a identidade da comunidade.
7. Segurança e proteção: projetar espaços verdes levando em consideração a segurança, com iluminação adequada e visibilidade, para criar ambientes acolhedores e desencorajar comportamentos perigosos.
Seguindo esses princípios, os espaços verdes urbanos podem se tornar lugares que promovam o bem-estar e a interação social, além de impulsionar mudanças sociais, econômicas e ambientais positivas.
O projeto Green Zones da Heineken tem contribuído para o desenvolvimento sustentável de comunidades de baixa renda na África do Sul, estabelecendo espaços verdes urbanos acessíveis e inclusivos. A Fase 1 do projeto, que ocorrerá em 2024, prevê a construção de 5 Zonas Verdes em cidades como Cidade do Cabo, Joanesburgo, Pretória e Durban. Cada Zona Verde foi projetada para atender às necessidades da comunidade local, com jardins nativos, gramados e arte local.
A Greenpop, organização parceira da Heineken, tem realizado importantes ações de plantio de árvores e transformação de espaços urbanos em áreas verdes, inspirando milhares de cidadãos em toda a África do Sul, Zâmbia, Malawi e Tanzânia.
A criação de áreas verdes urbanas é fundamental não apenas para melhorar a qualidade de vida das comunidades, mas também para promover a sustentabilidade ambiental e o bem-estar social. É um esforço coletivo que deve envolver parcerias, colaboração e um compromisso contínuo com a preservação e o cuidado com o meio ambiente.