Coordenadora LGBTQIA+ sofre transfobia em São Pedro da Aldeia

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Coordenadora LGBTQIA+ em Saúde é vítima de transfobia em

Na tarde desta quarta-feira (24), Laysa Jotha, coordenadora LGBTQIA+ em Saúde de , foi vítima de um caso de transfobia. Ela estava passando próximo da Rua Doutor Antônio Alves quando foi surpreendida por um homem desconhecido, visivelmente alterado, que a xingou de “viado” e “traveco” e a ameaçou.

Laysa conta que o incidente não teve qualquer motivação específica e que foi uma ofensa tão inesperada que demorou a entender que o indivíduo estava dirigindo as ofensas a ela. Ela questionou ao agressor se era com ela mesma, ao que ele respondeu afirmativamente e proferiu mais xingamentos. Apesar de várias pessoas estarem presentes na rua no momento do ocorrido, ninguém quis testemunhar o incidente.

Diante da situação, Laysa acionou a Guarda Civil Municipal de São Pedro da Aldeia, que prontamente atendeu ao chamado. Ao perceber que a guarnição estava a caminho, o agressor evadiu-se do local. Quando os guardas chegaram, a vítima explicou toda a situação e juntamente com eles fez uma busca pelo indivíduo na região. Nesse meio tempo, o agressor retornou ao lugar de início e foi abordado pela guarnição.

Para conduzir o agressor à delegacia, não foi necessário o uso de algemas. No entanto, foi solicitada outra viatura para realizar a condução de Laysa. Nesse intervalo, na presença dos guardas, o agressor proferiu novas ofensas transfóbicas. Foi então que um dos agentes concordou em servir como testemunha.

Posteriormente, todos foram encaminhados à 125ª Delegacia de Polícia (125ª DP), onde Laysa prestou seu depoimento. O agressor, que não estava portando documentos, recusou-se a se identificar. Ao ser questionado, o indivíduo afirmou que já teria sido “namorido” de Laysa, mas não soube dizer qual era seu nome.

Diante dos fatos, o agressor foi detido em flagrante por injúria racial e poderá enfrentar pena de prisão.

Laysa, que é coordenadora LGBTQIA+ em Saúde e lida com casos de LGBTIfobia, ficou muito abalada com a situação. Ela ressaltou que é triste lidar com cada caso de discriminação, mas sentir na pele é um sentimento completamente diferente. Ela descreveu o episódio como um constrangimento muito grande e disse que ficou muito triste com o ocorrido.

É importante disseminar informações sobre casos de discriminação e violência contra a população LGBTQIA+ para conscientizar a sociedade e promover a igualdade e o respeito. A transfobia e qualquer forma de preconceito devem ser combatidas e punidas de acordo com a legislação vigente.

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Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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