Coordenadora LGBTQIA+ sofre transfobia em São Pedro da Aldeia

Coordenadora LGBTQIA+ é vítima de transfobia em São Pedro da Aldeia | São Pedro da Aldeia

Coordenadora LGBTQIA+ é vítima de transfobia em São Pedro da Aldeia

Laysa Jotha é coordenadora LGBTQIA+ em Saúde de – Reprodução

Em , a coordenadora LGBTQIA+ em Saúde, Laysa Jotha, foi vítima de um caso de transfobia na tarde desta quarta-feira (24). Segundo relatos, ela estava saindo do diretório da cidade quando foi abordada por um homem desconhecido, visivelmente alterado, que proferiu ofensas e a ameaçou.

A vítima afirma que o incidente não teve nenhuma motivação específica e foi uma ofensa totalmente inesperada. Laysa teve dificuldades em compreender inicialmente que as ofensas eram direcionadas a ela.

Mesmo com várias pessoas presentes na rua no momento do ocorrido, ninguém se manifestou para ser testemunha. Diante disso, Laysa acionou a Guarda Civil Municipal de São Pedro da Aldeia, que prontamente atendeu ao chamado.

Após ser informado de que a guarda seria acionada, o agressor fugiu do local. No entanto, com a chegada da guarnição, ele foi encontrando e abordado. A vítima explicou toda a situação aos guardas e acompanhou a busca pelo indivíduo na região.

Durante o trajeto, o agressor retornou ao local inicial, onde foi novamente encontrado pela guarnição. Para levar o agressor à delegacia, não foi necessário o uso de algemas, mas foi solicitada outra viatura para a condução de Laysa.

Na delegacia, o homem, que não portava documentos, se recusou a se identificar. Em certo momento, ele afirmou que já teria sido relacionado romanticamente com Laysa, mas não soube dizer seu nome. Diante dos fatos, o agressor foi detido em flagrante por injúria racial e poderá enfrentar pena de prisão.

Repercussão do caso

Sendo uma pessoa envolvida no combate à LGBTIfobia, Laysa ficou extremamente abalada com o ocorrido. Ela ressaltou que, mesmo acompanhando vários casos de discriminação, é uma experiência diferente quando se é vítima.

A coordenadora lamentou o constrangimento e a tristeza que sentiu com a situação. Ela ressaltou a importância de combater a transfobia e garantir a segurança de todos os indivíduos da comunidade LGBTQIA+.

Laysa Jotha
Laysa Jotha, coordenadora LGBTQIA+ em Saúde de São Pedro da Aldeia – Reprodução

Triste realidade da transfobia

Infelizmente, o caso de Laysa Jotha não é um incidente isolado. A transfobia, que engloba a discriminação e violência contra pessoas transgênero, continua sendo uma triste realidade em nosso país.

De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), somente no ano de 2021, foram registradas mais de 200 mortes de pessoas trans no Brasil. Esses números alarmantes evidenciam a urgência de ações de combate à transfobia e de proteção à vida dessas pessoas.

Além disso, é fundamental que a sociedade se una para promover a inclusão e o respeito, combatendo todo tipo de preconceito e discriminação. A luta pelos direitos LGBTQIA+ deve ser constante e envolver todos os setores da sociedade.

Atuação da guarda municipal

A atuação rápida da Guarda Civil Municipal de São Pedro da Aldeia é fundamental para garantir a segurança da população. Ao ser acionada, a guarda prontamente compareceu ao local e realizou a abordagem do agressor.

É importante valorizar o trabalho da guarda municipal e reforçar a importância de denunciar casos de violência e discriminação. A segurança pública deve estar a serviço de todos os cidadãos, garantindo o respeito aos direitos humanos e o combate a qualquer forma de preconceito.

Guarda Civil Municipal
Atuação da Guarda Civil Municipal é fundamental para garantir a segurança – Reprodução

Combate à transfobia

A discriminação e violência contra pessoas transgênero são violações dos direitos humanos e devem ser combatidas com rigor. Além da atuação das autoridades policiais, é fundamental investir em políticas públicas que promovam a inclusão e o respeito à diversidade.

É necessário intensificar a educação sobre a diversidade de gênero nas escolas e universidades, promovendo o respeito e a empatia desde cedo. Além disso, é importante garantir o acesso à saúde, ao trabalho e à moradia para todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.

O combate à transfobia deve ser uma luta de toda a sociedade, e cada um de nós pode contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária. Respeitar a diversidade, denunciar casos de discriminação e apoiar as vítimas é fundamental para criarmos um ambiente seguro e acolhedor para todas as pessoas.

Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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