Relatório Internacional Destaca Impacto das Redes Sociais na Saúde Mental de Crianças e Adolescentes
Em 2025, um relatório global lançado pela fundação KidsRights alertou para uma preocupação crescente: o impacto negativo das redes sociais na saúde mental de crianças e adolescentes. O documento afirma que a expansão descontrolada dessas plataformas tem contribuído significativamente para o agravamento de questões psicológicas nessa faixa etária.
KidsRight Index: Avaliando Direitos e Bem-Estar Infantil
O KidsRight Index é uma análise anual que avalia o compromisso de 194 países em respeitar e promover os direitos das crianças. O relatório de 2025 destaca uma “correlação perturbadora” entre a deterioração da saúde mental juvenil e o que denomina de uso “problemático” das redes sociais, classificado como um uso compulsivo que interfere na vida cotidiana.
Redes Sociais e Saúde Mental: Uma Relação Preocupante
O estudo observa que o consumo exagerado de conteúdo online está ligado a um aumento nas tentativas de suicídio entre jovens. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, a taxa global de suicídio é de seis por 100 mil entre adolescentes de 15 a 19 anos, o que ilustra a gravidade do problema.
Restrição de Acesso: Solução ou Problema?
Apesar dos alertas em relação ao uso excessivo de redes sociais, o relatório alerta que medidas drásticas, como a proibição total de acesso para menores de 16 anos, implementada pela Austrália, podem não ser a solução mais eficaz. O equilíbrio entre restrições e o uso seguro das plataformas é sugerido como um caminho a ser explorado.
Reflexões e Caminhos para o Futuro
O relatório KidsRights destaca a importância de uma abordagem equilibrada e bem informada para lidar com os desafios impostos pelo uso das redes sociais. É fundamental que governações, comunidades educacionais e famílias se unam para criar ambientes digitais que priorizem a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes.
Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos