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Cientistas dos EUA criam o maior mapa interativo do cosmos já feito!

Maior grupo de galáxias mapeado pelo projeto Cosmos-Web

Descoberta Inédita: Imagens do Universo Primitivo Revelam Surpresas

Um projeto ambicioso visando desvendar os mistérios do início do universo resultou em descobertas surpreendentes. Com o uso do avançado telescópio James Webb, cientistas têm explorado os “ambientes cósmicos” dos primórdios do cosmos, lançando luz sobre o processo de formação das primeiras estrelas e buracos negros.

O Poder do Telescópio James Webb

Desde sua entrada em operação, o telescópio James Webb tem analisado regiões do universo que antes eram inacessíveis. À medida que desvenda imagens de galáxias jovens, o equipamento oferece uma nova perspectiva sobre o cosmos. Os astrônomos foram surpreendidos ao descobrir que, nos primeiros 500 milhões de anos do universo, as galáxias não eram tão escassas quanto se acreditava. Ao contrário, o Webb revelou a presença de cerca de dez vezes mais galáxias nessa era remota do que o esperado, além de buracos negros gigantes que o telescópio Hubble era incapaz de detectar.

Caitlin Casey, professora de física da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara e uma das líderes do projeto, expressou seu espanto: “O Big Bang ocorreu e todo o universo levou tempo para entrar em colapso gravitacional e formar estrelas que ‘acendessem’. No entanto, com o James Webb, estamos vendo muito mais galáxias nessas distâncias incríveis”. A professora destacou que as imagens obtidas têm implicações profundas para o modelo cosmológico atual.

Novas Galáxias e Colaborações Futuras

As observações também identificaram não apenas uma quantidade maior, mas uma variedade maior de galáxias e buracos negros do que os cientistas esperavam. A equipe de Casey, em colaboração com o pesquisador Jeyhan Kartaltepe, do Rochester Institute, espera que essas descobertas impulsionem novas colaborações entre físicos e astrônomos ao redor do mundo. “O universo estava produzindo intensa luminosidade muito cedo”, observou Casey, destacando que em apenas 400 milhões de anos se formaram estrelas com massas somadas a um bilhão de vezes a do Sol. “Há muitos detalhes para serem analisados e muitas questões ainda sem resposta”, completou.

O Caminho das Descobertas

Para tornar essas imagens acessíveis ao público, a equipe do projeto empenhou-se durante dois anos em converter os dados brutos em imagens compreensíveis. Além disso, já estão trabalhando em um novo conjunto de imagens que deverá ser divulgado futuramente. “Acreditamos ter identificado as primeiras galáxias, mas precisamos confirmar isso”, informou Casey. A equipe utiliza espectroscopia, técnica que decompõe a luz das galáxias em um prisma, para determinar a distância e, consequentemente, a antiguidade dessas formações. Quanto mais distante a galáxia, mais próxima ela está do nascimento do universo.

Essa pesquisa representa um passo significativo em nossa compreensão do universo primitivo e abre caminho para uma nova era de descobertas astronômicas. O telescópio James Webb, com sua tecnologia de ponta, promete continuar desafiando nossas percepções sobre o cosmos e inspirando cientistas em todo o mundo a reavaliar teorias e buscar respostas para velhas e novas questões.

Fonte da Notícia: [Guia Região dos Lagos](https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2025/07/03/maior-mapa-interativo-do-universo-ja-visto-e-lancado-por-cientistas-nos-eua.htm)

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Foto de Felipe Rabello

Felipe Rabello

Felipe é um dos editores do Guia Região dos Lagos.

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