Cabo Frio: Programa Estadual de Transplantes chega à cidade para doação de órgãos

Cabo Frio recebe Programa Estadual de Transplantes do Estado para captação de órgãos

Cabo Frio recebe Programa Estadual de Transplantes do Estado para captação de órgãos

Uma equipe do Programa Estadual de Transplantes (PET) esteve em para realizar a décima quarta cirurgia de captação de órgãos, desde que a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) foi implantada no município, em 2019.

O paciente teve morte encefálica e a família autorizou a doação dos rins e fígado, possibilitando que os órgãos fossem captados pela equipe de cirurgiões do Rio Transplantes. O procedimento aconteceu no centro cirúrgico do Complexo São José Operário (HSJO) / Hospital Central de Emergência (HCE), em São Cristóvão, no sábado (25).

A coordenadora da CIHDOTT de , enfemeira Talita Oliveira, ressaltou a importância desse gesto de solidariedade em um momento tão difícil.

“Mesmo no momento de muita dor e sofrimento, a família autorizou a doação de órgãos após todos os testes pela equipe médica, uma ação que pode salvar vidas”, afirmou Talita.

A enfermeira explicou ainda que o paciente de 30 anos deu entrada no HCE na quarta-feira (22) com um diagnóstico de choque anafilático que evoluiu para insuficiência respiratória aguda, seguida de parada cardiorrespiratória e hipóxia cerebral.

“A equipe da CIHDOTT identificou a ausência de estímulos neurológicos, sendo iniciados os testes clínicos juntamente com o corpo clínico da Unidade de Pacientes Graves (UPG) e suporte do Rio Transplantes. Após a realização de testes clínicos e exames complementares, foi diagnosticada morte encefálica”, explicou.

O trabalho da CIHDOTT

A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) é responsável por identificar possíveis doadores e realizar todo o processo de doação em Cabo Frio. A comissão é credenciada no Ministério da Saúde e participa da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDO).

De acordo com as diretrizes nacionais, as comissões têm a responsabilidade de identificar possíveis doadores. Após a identificação, o processo envolve o diagnóstico de morte encefálica e a sensibilização das famílias para a possibilidade da doação.

A CIHDOTT também articula com a Central de Transplante do Estado do Rio para organizar o processo de doação e captação de órgãos e tecidos, além de realizar treinamento contínuo das equipes hospitalares.

As doações de órgãos seguem uma série de protocolos extremamente rigorosos, garantindo a segurança tanto do doador quanto do receptor. Isso inclui o diagnóstico de morte encefálica, a autorização familiar, a avaliação dos órgãos para descartar doenças infecciosas e a realização de exames de compatibilidade com os receptores.

Talita Oliveira ressalta a importância da conscientização sobre a doação de órgãos para salvar vidas.

“A conscientização sobre a doação de órgãos é fundamental para salvar vidas. Qualquer pessoa que deseje ser doador de órgão basta comunicar aos familiares. Por isso, é essencial que a sociedade fale, compreenda e compartilhe a relevância da doação de órgãos. Isso garantirá que, durante o momento delicado da entrevista, mesmo diante da dor da perda, a família possa dizer ‘sim’, dando a oportunidade da realização da doação, tirando pessoas das listas de transplantes e devolvendo a vida ou a qualidade de vida àqueles que esperam”, conclui Talita.

É importante destacar a importância do trabalho realizado pela CIHDOTT em Cabo Frio para promover a doação de órgãos e salvar vidas. A equipe médica, juntamente com a família do paciente, fez uma escolha corajosa em um momento extremamente difícil, possibilitando que os órgãos fossem captados e destinados a outras pessoas que aguardam por um transplante.

Ao conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos, é possível ampliar o número de doadores e, consequentemente, diminuir a lista de espera por transplantes. A doação de órgãos é um gesto de generosidade e solidariedade que pode transformar vidas.

É fundamental que as pessoas conversem com seus familiares sobre sua vontade de ser doador de órgãos, para que no momento necessário, a decisão seja respeitada e a doação possa ser realizada.

doação de órgãos

Ao fortalecer o trabalho das comissões de doação de órgãos, como a CIHDOTT de Cabo Frio, é possível garantir um número maior de transplantes e oferecer uma nova chance de vida para muitas pessoas que aguardam por um órgão.

A doação de órgãos é um ato de amor ao próximo e deve ser incentivada e valorizada pela sociedade. Cada doador pode salvar diversas vidas e proporcionar uma nova oportunidade para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade devido a doenças e condições de saúde.

Portanto, é fundamental que todos se engajem nessa causa e incentivem a doação de órgãos, para que mais vidas sejam salvas e mais esperanças sejam renovadas.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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