Médico não encontra sinais de violência sexual em criança morta em Cabo Frio
No caso em que uma criança de quase três anos morreu com suspeita de violência sexual em Cabo Frio, houve uma reviravolta na investigação. Segundo o delegado Alessandro Gabri, o perito legista não encontrou vestígios que indicassem crime sexual durante a necropsia.
A criança foi levada ao Hospital Municipal Otime Cardoso dos Santos (HMOCS) já sem vida, e a médica que a atendeu afirmou ter identificado lesões anal e vaginal no corpo. No entanto, o exame realizado pelo perito legista contradiz essas alegações.
De acordo com Gabri, não havia lesões na genitália, períneo ou região anal da vítima. O exame interno do cadáver também não revelou indícios de morte violenta. Além disso, os depoimentos do pai e do irmão da criança não levantaram suspeitas de crime sexual ou qualquer outra forma de violência.
Para esclarecer o caso, serão realizados exames laboratoriais com amostras colhidas do cadáver para verificar a presença de DNA estranho ao da vítima. O delegado solicitou urgência no resultado, que deve sair em dez dias. As investigações continuam em andamento.
A morte da criança ocorreu na tarde de segunda-feira (29) e a suspeita de violência sexual foi levantada pela médica que atendeu a vítima. A prefeitura de Cabo Frio informou que tomou as medidas cabíveis ao acionar os órgãos responsáveis e encaminhar o corpo da criança para o Instituto Médico Legal (IML) para a realização da perícia.
O pai e um irmão da criança foram ouvidos na delegacia e a ocorrência foi registrada na 127ª Delegacia de Polícia de Búzios, que continua a investigação do caso.
É importante ressaltar que o perito legista não encontrou sinais de violência sexual durante a necropsia, o que contradiz a suspeita inicial levantada pela médica que atendeu a criança no hospital. A partir dos exames laboratoriais, será possível esclarecer se há presença de DNA estranho no corpo da vítima.
Ainda é cedo para tirar conclusões definitivas sobre o caso, mas os resultados dos exames serão fundamentais para a continuação das investigações. A polícia está trabalhando para esclarecer as circunstâncias da morte da criança e determinar a causa do óbito.
É importante aguardar o desenrolar das investigações e evitar fazer especulações prematuras. A família da criança está passando por um momento delicado e é essencial respeitar sua privacidade. A justiça deve ser feita, mas é necessário agir com cautela e respeito durante todo o processo.
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