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A Tragédia de Cabo Frio: Assassinato Levanta Questões Sobre o Gerenciamento de Boxes
No último domingo (3), a morte de Andres Rolando, um homem de 70 anos, comoveu a comunidade de feirantes da Praça da Cidadania em Cabo Frio. O incidente ocorreu em meio a uma discussão a respeito do pagamento de aluguel de um box que ele sublocava, levando a um desentendimento fatal com Maycon Reis, o sublocatário do espaço.
Na manhã do mesmo dia em que foi vítima, Andres havia registrado uma queixa na 126ª Delegacia de Polícia Civil, denunciando que estava sendo ameaçado por Maycon ao tentar cobrar os aluguéis em atraso. Este acontecimento trouxe à tona preocupações antigas relacionadas ao gerenciamento dos boxes da feira, levantando suspeitas sobre irregularidades na concessão desses espaços pela prefeitura local.
Vários feirantes relataram que o problema do aluguel e venda irregular de boxes é recorrente na Praça da Cidadania, onde a gestão e a concessão dos espaços se mostraram problemáticas. De acordo com as informações obtidas, há indícios de que alguns servidores da Secretaria de Posturas podem estar coniventes com essa prática ou até mesmo envolvidos em um esquema de facilitação que favorece certos comerciantes em detrimento de outros.
Um feirante, que preferiu não se identificar, revelou que Maycon Reis utilizava ameaças como forma de exercício de poder sobre o box onde trabalhava. Said feirante informou que Maycon era proprietário de um box e que havia alugado outro de maneira irregular, algo que fere as normas estabelecidas pela prefeitura. Essa situação já tinha sido objeto de denúncias anteriores, mas sem a devida resposta.
Walter Lima, um dos outros permissionários da feira, formalizou uma denúncia contra Maycon Reis no dia 30 de outubro, algumas horas antes do trágico desfecho. Ele e sua família relataram nas redes sociais que estavam sendo alvo de ameaças por parte de Maycon, o que levou sua filha a registrar um boletim de ocorrência devido às intimidações recebidas.
Curiosamente, as reclamações feitas por Walter e sua família pareciam ter sido ignoradas, resultando em uma sequência de fiscalizações direcionadas a eles, enquanto boxes que operavam irregularmente permaneceram abertos sem qualquer inspeção. A situação levantou a bandeira da corrupção entre os agentes responsáveis pela fiscalização, uma vez que apenas certos comerciantes estariam sendo alvos de ações coercitivas.
O próprio Maycon havia feito uma denúncia contra a filha de Walter, alegando que ela estava vendendo produtos que não estavam cobertos pelo seu alvará de funcionamento. Como resultado, ela recebeu uma notificação que a impediu de continuar suas atividades, enquanto Maycon, embora estivesse operando de maneira irregular, pôde continuar a vender seus produtos sem interrupçoes.
Em resposta às denúncias levantadas, o Secretário Municipal de Posturas, Fabio Benary, fez declarações nas redes sociais, afirmando que não existia registro de queixas sobre aluguel irregular de boxes antes do trágico incidente. Ele atribuiu o “alvoroço” atual a um processo de recadastramento em andamento. No entanto, um documento được.mnuopPublicado e apresentado por um dos feirantes contradiz sua declaração, mostrando que a queixa já havia sido realizada days antes do crime.
A Prefeitura de Cabo Frio, em nota oficial, reiterou que atividades como aluguel ou venda de espaços públicos são consideradas ilegais e que as concessões na Praça da Cidadania haviam expirado. Foi anunciado que um processo de recadastramento já está em andamento, com um edital de regularização programado para ser divulgado no Diário Oficial em breve. A administração municipal também assegurou que todas as denúncias devidamente documentadas serão investigadas.
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