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Investigação de Estelionato em Juiz de Fora: Turistas Prejudicados por Agência de Viagens
Uma mulher de 41 anos, que é a proprietária de uma agência de turismo localizada em Juiz de Fora, está sob investigação da Polícia Civil após uma série de denúncias relacionadas a estelionato. Diversos clientes relataram que compraram pacotes de viagem, mas não foram levados aos destinos prometidos.
O escândalo ganhou destaque após um grupo de turistas ver seus planos desmoronarem na última sexta-feira (20), quando uma viagem programada para Cabo Frio não se concretizou. As vítimas, que fizeram os pagamentos antecipadamente, se reuniram no ponto de encontro combinado para embarcar, mas a agência não se apresentou conforme acordado.
Documentos indicam que a viagem foi agendada há mais de um mês. Uma das clientes, por exemplo, desembolsou R$ 460 de um valor total de R$ 1 mil, referente a ela, seus dois filhos, de 4 e 6 anos, e um jovem de 21 anos. Além disso, outras quatro passageiras informaram terem feito pagamentos que variavam entre R$ 300 e R$ 420, sendo que o menor valor foi oferecido por conta do pagamento antecipado realizado via PIX.
Entre os afetados, encontra-se a influenciadora digital Tassi Perotti, que havia estabelecido uma parceria com a agência para promover as viagens. Segundo ela, essa foi a segunda vez que uma viagem agendada com a empresa foi cancelada. O primeiro incidente ocorreu em agosto, quando ela esperava viajar para visitar o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, mas essa viagem também foi cancelada.
De acordo com a influenciadora, no dia 19, a proprietária da agência informou que a viagem para Cabo Frio não ocorreria mais, alegando que apenas oito pessoas haviam confirmado presença e que ela faria uma nova programação. Horas depois, a empresária garantiu que a viagem estava confirmada, agendando a saída para as 23h, na Praça Clodesmidt Riani, também conhecida como Praça dos Três Poderes, no centro da cidade.
No entanto, no dia marcado, a proprietária não compareceu, e os turistas aguardaram por várias horas. O motorista da van que geralmente presta serviço à agência foi encontrado pelos passageiros lesados, e afirmou não ter sido contratado para a excursão. Após contatar a pousada em Cabo Frio, as vítimas também descobriram que não havia nenhuma reserva em nome do grupo.
Alguns dos clientes prejudicados tentaram localizar a empresária no endereço registrado na documentação da empresa, situado na Avenida Luiz Perry, no bairro Santa Helena, em Juiz de Fora, mas foram informados de que ela havia se mudado cerca de 20 dias antes.
A partir desse momento, os clientes afetados começaram a registrar boletins de ocorrência e se organizaram em grupos de mensagens, que reuniam quase 30 pessoas até a tarde da última terça-feira (24).
A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (PCEMG) comunicou que o caso está sendo analisado pela 7ª Delegacia de Polícia (7ª DP). Segundo a assessoria da PCEMG, sobre o crime de estelionato, a ação penal é pública e condicionada à representação da vítima, conforme a legislação vigente, para que um inquérito policial seja instaurado. As autoridades alertam as vítimas para que busquem a delegacia mais próxima a fim de registrar um boletim de ocorrência e apresentar suas evidências.
Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos
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