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Cabo Frio: Decisão judicial faz 62 mil vítimas do ‘Faraó dos Bitcoins’ buscarem dinheiro de volta

Após decisão judicial, mais de 62 mil vítimas do 'Faraó dos Bitcoins' tentam reaver dinheiro investido; maioria gastou até R$ 50 mil — RC24H

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Falência da GAS Consultoria Afeta Mais de 62 Mil Investidores

A confirmação da falência da GAS Consultoria e Tecnologia pela Justiça do Rio de Janeiro impactou significativamente mais de 62 mil investidores que agora buscam reaver suas aplicações. Sob o comando de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, a empresa acumulou dívidas superiores a R$ 3,8 bilhões, de acordo com o mais recente levantamento da administração judicial.

A decisão de declarar a falência foi emitida pela 5ª Vara Empresarial do Rio, com o juiz Arthur Eduardo Magalhães assinando a sentença na sexta-feira, 16 de fevereiro. A maioria dos investidores, 74%, fez aportes de até R$ 50 mil, mas esses correspondem a apenas 26% da dívida total registrada.

Distribuição de Dívidas entre Credores

Entre os credores, um pequeno grupo de 5% detém créditos superiores a R$ 200 mil, contabilizando 39% do valor devido. Durante as investigações, foi revelado que a GAS Consultoria prometia um retorno mensal de 10% aos seus clientes, estratégia que atraiu muitos investimentos.

Em maio de 2022, a empresa havia solicitado recuperação judicial, mas os eventos se precipitaram e, em fevereiro de 2023, a 5ª Vara Empresarial decidiu antecipar os efeitos da falência. Isso levou à interrupção das atividades da GAS e à indisponibilidade dos bens dos sócios com o objetivo de assegurar o pagamento dos credores.

Prisão dos Principais Envolvidos

Glaidson Acácio dos Santos foi detido em agosto de 2021 durante a Operação Kriptos, conduzida pela Polícia Federal, após ser acusado pelo Ministério Público Federal de liderar uma rede criminosa de pirâmide financeira iniciada em . Junto com sua esposa, a venezuelana Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, Glaidson controlava a GAS Consultoria. Ele está atualmente encarcerado no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná, enquanto Mirelis foi presa nos Estados Unidos em janeiro de 2024, após ficar foragida por dois anos e meio.

Esse cenário marca um desdobramento crítico para os milhares de investidores que apostaram seu capital na promissora mas falida empresa de tecnologia e investimentos em criptomoedas.

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Foto de Editorial GRDL

Editorial GRDL

Editorial do Guia Região dos Lagos

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