Opção A:
Polícia Federal e CGU investigam desvio milionário da saúde em São Gonçalo e Cabo Frio
Na manhã desta quinta-feira (7), a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a Operação Esculápio para investigar o possível desvio de R$ 10 milhões em recursos públicos federais destinados à saúde do município de São Gonçalo. A ação também abrange a cidade de Cabo Frio.
Fraudes e superfaturamento
A investigação aponta indícios de fraude e superfaturamento na contratação de empresas para fornecer médicos e serviços de exames laboratoriais. Um dos focos da operação é a investigação de possíveis irregularidades na contratação de médicos. A Organização Social de Saúde (OSS) contratada pela Prefeitura desde 2016 teria subcontratado empresas ligadas aos secretários de saúde da cidade para fornecer médicos sem a devida cotação de preços, com indícios de fornecimento de “médicos fantasmas”.
Essa não é a primeira vez que esse tipo de situação é denunciada. Em Cabo Frio, nos últimos meses, foi relatado que médicos e funcionários da saúde recebiam salários de até R$ 44 mil sem aparecer para trabalhar, além de casos de funcionários de outras cidades com duas matrículas.
O caso de Cleber Ferreira Guedes Junior
Um dos beneficiados pelo esquema em São Gonçalo é Cleber Ferreira Guedes Junior, morador da cidade onde o secretário de Saúde, Bruno Alpacino, residia. Cleber ocupa a posição de regulação geral do município e acumula duas matrículas ativas, recebendo um total mensal de R$ 9.387,94. Além disso, ele recebe 50% de R$ 4.094,30 de hora extra todo mês e insalubridade para atuar no gabinete.
Outro caso de funcionário “fantasma” foi identificado recebendo um montante mensal de R$ 44 mil, com duas matrículas de R$ 22 mil cada uma.
Resultados da Operação Esculápio
A Operação Esculápio está em andamento e busca recolher provas para indiciar os responsáveis pelos desvios milionários da saúde em São Gonçalo e Cabo Frio. Caso as investigações confirmem as suspeitas, haverá processos criminais contra os envolvidos.
É importante ressaltar que esses desvios impactam diretamente na qualidade do atendimento à população, pois os recursos são destinados à saúde, setor essencial para garantir o bem-estar e a vida da população. A corrupção e o desvio de verbas são crimes que prejudicam a sociedade como um todo.
As instituições envolvidas na operação destacam a importância do acompanhamento e fiscalização dos recursos públicos destinados à saúde, assim como a punição exemplar dos envolvidos nesses atos ilícitos.
Com a Operação Esculápio, espera-se que casos como esses sejam cada vez mais investigados e punidos, contribuindo para a melhoria da gestão dos recursos públicos e para a transparência na administração.
Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos
Opção B:
Operação Esculápio: PF e CGU investigam desvio de R$ 10 milhões da saúde em São Gonçalo e Cabo Frio
A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (7), a Operação Esculápio para investigar um possível desvio de R$ 10 milhões em recursos públicos federais destinados à saúde do município de São Gonçalo. A Operação também ocorre na cidade de Cabo Frio.
De acordo com as investigações, há indícios de fraude e superfaturamento na contratação de empresas para fornecimento de médicos e serviços de exames laboratoriais. A Operação Esculápio concentra-se especialmente na investigação das possíveis irregularidades na contratação de médicos. Segundo informações, a Organização Social de Saúde (OSS), contratada pela Prefeitura desde 2016, teria subcontratado empresas ligadas aos secretários de saúde da cidade para fornecer médicos sem realizar a cotação de preços necessária, levantando indícios de fornecimento de “médicos fantasmas”.
Essa não é a primeira ocorrência desse tipo de situação. Nos últimos meses, também foram relatados casos semelhantes em Cabo Frio. Médicos e funcionários da área de saúde recebiam salários de até R$ 44 mil, porém não compareciam para trabalhar. Além disso, houve registros de funcionários de outras cidades acumulando duas matrículas.
Entre os envolvidos no esquema está Cleber Ferreira Guedes Junior, morador de São Gonçalo. Ele ocupa o cargo de regulação geral no município e recebe um total mensal de R$ 9.387,94. Além disso, Cleber recebe 50% de R$ 4.094,30 de hora extra mensalmente, mais insalubridade para atuar no gabinete.
Outro caso identificado foi o de um funcionário “fantasma” que recebe mensalmente a quantia de R$ 44 mil, por meio de duas matrículas de R$ 22 mil cada uma.
Operação em andamento
A Operação Esculápio continua em andamento com o objetivo de coletar provas que indiquem a participação dos responsáveis pelos desvios milionários na área da saúde em São Gonçalo e Cabo Frio. Caso as suspeitas sejam confirmadas, os envolvidos serão processados criminalmente.
É essencial destacar que esses desvios impactam diretamente na qualidade do atendimento à população, uma vez que os recursos desviados deveriam ser destinados à saúde, setor fundamental para garantir o bem-estar e a vida dos cidadãos. A corrupção e o desvio de verbas públicas são crimes que prejudicam toda a sociedade.
As autoridades envolvidas na Operação ressaltam a importância de acompanhar e fiscalizar os recursos públicos destinados à saúde, bem como punir exemplarmente os responsáveis por esses atos ilícitos.
Com a realização da Operação Esculápio, espera-se que casos semelhantes sejam cada vez mais investigados e punidos, contribuindo para a melhoria da gestão dos recursos públicos e para uma administração mais transparente.
Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos