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Búzios luta por proteção das reservas marinhas na carta náutica do Brasil!

Búzios busca inclusão de unidades de conservação marinhas na carta náutica nacional — RC24H

Ações em Prol da Preservação Ambiental em Búzios

Recentemente, a Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo da cidade de Búzios promoveu um desenvolvimento relevante no que diz respeito à proteção do meio ambiente e à promoção do turismo sustentável. Em uma atividade realizada na última quarta-feira (9), representantes da secretaria se deslocaram até a Marinha, situada em Cabo Frio, com a finalidade de incluir as unidades de conservação marinhas da área na carta náutica nacional. Acompanhou a equipe o presidente da Colônia de Pescadores Z23 de Búzios, Dominique Souza, que também participou ativamente da visita.

Inclusão das Áreas de Preservação no Mapeamento Nacional

Durante a reunião, foram discutidas possibilidades para que as áreas de preservação da região sejam incorporadas ao mapeamento oficial, um recurso fundamental para que a navegação seja feita de forma segura e responsável nas águas brasileiras. Essa iniciativa não tem apenas a intenção de garantir a proteção dos ecossistemas marinhos, mas também de assegurar que os navegadores possam acessar informações detalhadas sobre regiões sensíveis, promovendo assim a conscientização em relação ao meio ambiente.

A proposta central consiste em que as unidades de conservação marinha, como o Parque dos Corais, a APA da Pesca Artesanal e a APA Marinha de Búzios, sejam formalmente adicionadas na carta náutica. A realização desse mapeamento vai proporcionar um monitoramento mais eficiente e seguro em áreas específicas, além de colaborar para o desenvolvimento de práticas mais sustentáveis nos setores de turismo e navegação.

Benefícios do Mapeamento para os Navegantes

Bernardo Corty, coordenador das Unidades de Conservação da Marinha de Búzios, enfatizou a importância de que as unidades de conservação estejam presentes na carta náutica. Ele destacou que, quando uma unidade de conservação é adicionada a esse mapeamento oficial, os navegadores ficam informados sobre o nível de proteção da área, quais atividades estão proibidas e quais podem ser realizadas. Corty afirma: “Isso representa um enorme benefício para as nossas unidades de conservação localizadas em ambientes marinhos.”

Colaboração entre Instituições para Preservação Marinha

Através da cooperação entre a Marinha do Brasil e a Secretaria do Meio Ambiente, o município está empenhado em preservar a vasta biodiversidade presente nas águas da região. Essa parceria visa fortalecer o compromisso em relação à proteção do meio ambiente, garantindo que as futuras gerações possam desfrutar de um ecossistema saudável e rico em recursos naturais.

A inciativa representa um avanço significativo para a região de Búzios, reconhecida por suas belezas naturais e diversidade da vida marinha. O engajamento contínuo de diferentes segmentos da sociedade, incluindo pescadores, autoridades locais e instituições ambientais, demonstra um modelo de governança colaborativa voltada para a sustentabilidade e proteção dos recursos naturais.

O mapeamento e a inclusão das áreas de conservação na carta náutica são medidas que também poderão gerar oportunidades para a educação ambiental, incentivando a população e os visitantes a se tornarem agentes na preservação do meio ambiente. Por meio de ações informativas e educativas, espera-se aumentar a conscientização sobre a importância da conservação das áreas marinhas e o respeito às regras de navegação.

Assim, a iniciativa em Búzios pode servir de exemplo para outras regiões costeiras que buscam equilibrar o desenvolvimento econômico por meio do turismo sustentável e a necessidade de proteger seus ecossistemas. O projeto, se bem-sucedido, poderá ser disseminado em outros locais, resultando em uma rede de unidades de conservação efetivamente integradas a informações que garantam a segurança e a proteção do meio ambiente.

Com o alinhamento entre as estratégias de conservação e a promoção de atividades turísticas responsáveis, Búzios almeja não apenas preservar seu ambiente natural, mas também garantir que esse patrimônio seja desfrutado por futuras gerações. As práticas sustentáveis, quando implementadas de forma colaborativa, têm o potencial de gerar benefícios indiscutíveis para o desenvolvimento econômico local e, ao mesmo tempo, assegurar a saúde dos ecossistemas marinhos.

Essa nova fase de preservação e desenvolvimento sustentável se mostra promissora, indicando que a união de esforços pode criar um impacto positivo duradouro na região, promovendo tanto a conservação dos recursos marinhos quanto o fortalecimento da atividade turística local.

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Foto de Editorial GRDL

Editorial GRDL

Editorial do Guia Região dos Lagos

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