Arraial do Cabo: Marinha do Brasil barra desembarque nas Prainhas do Pontal do Atalaia indefinidamente

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A Marinha do Brasil proíbe desembarque nas Prainhas do Pontal do Atalaia

A Marinha do Brasil anunciou, através de um comunicado, a proibição de desembarques nas Prainhas do Pontal do Atalaia, localizadas em , por tempo indeterminado. Esta decisão foi motivada pela ausência de segurança e fiscalização adequadas na região, o que gerou descontentamento em vários setores que dependem da praia para a realização de suas atividades, especialmente entre os profissionais do turismo.

A Prefeitura de confirmou oficialmente a medida, mencionando que tomou ciência da restrição por meio da Portaria n° 39/DelCFrio, a qual foi publicada no dia 31 de agosto de 2024 pela Capitania dos Portos. Embora a administração local não tenha uma responsabilidade direta sobre a área, que se configura como uma Unidade de Conservação Federal sob o gerenciamento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Prefeitura expressou sua preocupação em relação ao impacto econômico que a nova medida pode causar. A região é parte da Reserva Extrativista Marinha (Resex), conferindo ao ICMBio a autonomia necessária para controlar e fiscalizar as atividades que ocorrem no local.

Em uma nota oficial, a Prefeitura sublinhou que a atividade turística é de extrema importância para a economia do município e que está determinada a buscar soluções viáveis para mitigar os efeitos da proibição. Diante da suspensão das atividades, a administração municipal é favorável ao diálogo entre todas as partes envolvidas: os profissionais que atuam no passeio náutico, o ICMBio e a própria Marinha do Brasil.

Ademais, a gestão municipal enfatizou que sempre priorizou as questões ambientais. “Em outras ocasiões, foram realizados entendimentos que beneficiaram tanto as famílias cabistas quanto o meio ambiente, de maneira clara e harmônica, como nas campanhas de preservação, educação ambiental e limpeza dos mares, contando, inclusive, com o apoio de profissionais que atuam ao longo do litoral de ”, complementou a administração local, evidenciando sua disposição para encontrar um equilíbrio entre as necessidades econômicas e a preservação ambiental.

Em decorrência da decisão da Marinha, trabalhadores e empresários do setor de turismo expressaram suas preocupações quanto ao futuro de suas atividades, que dependem da visitação às Prainhas do Pontal do Atalaia. O descontentamento permeia diversas frentes, já que muitos profissionais que atuam em barcos de turismo, passeios de escuna, e serviços relacionados à área marítima se sentiram afetados pela falta de opções de trabalho. O turismo é um pilar central da economia em , e ações como essa, que restringem o acesso a locais importantes, podem trazer sérias consequências para a sobrevivência financeira dessas pessoas e de seus negócios.

Além disso, a medida impõe um desafio adicional ao governo local, que precisa encontrar formas de equilibrar a proteção ambiental da região com a necessidade de atender às demandas econômicas da população. O diálogo entre a Prefeitura, o ICMBio e os representantes dos trabalhadores do turismo é essencial para encontrar camadas de entendimento e possíveis soluções que possam ser benéficas para todos os envolvidos.

Dependendo do desdobramento desta situação, especialistas acreditam que pode ser necessário um planejamento estratégico mais robusto para garantir não apenas a segurança e a sustentabilidade ambiental nas Prainhas do Pontal do Atalaia, mas também a viabilidade econômica das iniciativas que envolvem o turismo na área. As ações futuras precisarão ser cuidadosamente coordenadas, levando em consideração tanto as necessidades locais quanto a conservação dos recursos naturais.

Fonte da Notícia: Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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